VÍDEO: Cidade Rio de Janeiro já registrou milhares de notificações de Mpox e cerca de 1266 casos da doença estão confirmados
Conheça os principais sintomas da Mpox.
Desde 2022, a cidade do Rio de Janeiro registrou 3.800 notificações de transmissão da Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos. Destes, 1.266 casos foram confirmados, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). No mês de agosto de 2024, sete novos casos da doença foram registrados, destacando a persistência da transmissão na capital fluminense.
A Mpox é causada por um vírus que provoca lesões cutâneas e caroços pelo corpo. A cidade do Rio de Janeiro está entre as capitais brasileiras com o maior número de casos, ficando atrás apenas de São Paulo.
As áreas com maior incidência na cidade são a Zona Sul, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e o Centro. A transmissão da doença ocorre principalmente por contato físico direto e prolongado com pessoas infectadas, bem como através de objetos contaminados, como roupas de cama e toalhas.
As secreções respiratórias, como tosse e espirro, também são vias de contágio. Pessoas que têm contatos íntimos com múltiplos parceiros estão em maior risco de contrair o vírus.
Embora a maioria dos casos de Mpox se resolva espontaneamente com o tempo, a doença pode evoluir para formas mais graves, especialmente em indivíduos com imunidade comprometida.
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O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, ressaltou a importância do isolamento e do acompanhamento médico como medidas essenciais de proteção.“É fundamental identificar e isolar o paciente infectado, além de manter a higienização constante das mãos, uma das principais formas de prevenir a transmissão da Mpox,” afirmou Soranz. O cenário reforça a necessidade de conscientização e de práticas de higiene para conter a propagação do vírus na cidade.
Transmissão da Mpox
A transmissão da Mpox pode ocorrer desde o início dos sintomas até que as lesões de pele estejam completamente cicatrizadas. A doença geralmente apresenta uma evolução para quadros leves a moderados, com duração de 2 a 4 semanas. Durante esse período, é fundamental que os infectados tomem medidas de isolamento para evitar a propagação do vírus.
Os principais sintomas da Mpox incluem:
- Erupções cutâneas ou lesões de pele: Aparecem na forma de bolhas, feridas com ou sem crosta;
- Adenomegalias: Linfonodos inchados, comumente conhecidos como “ínguas”;
- Febre: Elevação da temperatura corporal;
- Dores no corpo: Sensação de dor generalizada nos músculos e articulações;
- Dor de cabeça: Cefaleia, que pode variar em intensidade;
- Calafrios: Sensação de frio intensa, mesmo em ambientes aquecidos;
- Fraqueza: Sensação de cansaço e falta de energia.
Esses sintomas, além de servirem como indicativos para o diagnóstico, também sinalizam o período em que a pessoa é mais contagiosa, reforçando a necessidade de cuidados e monitoramento médico durante o tratamento.