Últimas mensagens da Japinha do CV são divulgadas; jovem foi encontrada após megaoperação no RJ

Após a megaoperação que deixou um rastro de mortos no Rio de Janeiro, a identidade de uma das vítimas fatais ganhou destaque, nesta última quinta-feira, dia 30 de outubro.

Conhecida como “Japinha” ou Penélope, a jovem, que tinha uma vida ativa nas redes sociais ostentando armas, morreu durante o confronto com a polícia na terça-feira (28), no Complexo da Penha.

As história são de suas próprias redes sociais e de mensagens enviadas a amigos, que foram divulgadas pela imprensa. Em sua última publicação, “Japinha” aparece fumando um baseado e dançando uma música viral do TikTok, horas antes de ser morta.

Com a notícia de sua morte, a última e premonitória conversa da jovem com uma amiga, via WhatsApp, veio à tona. “Eles tão aqui em cima de nós. A bala tá comendo. Helicóptero tá aqui rodando”, escreveu ela, em meio ao tiroteio.

A amiga, preocupada, ainda a aconselhou: “Fica onde você tá, para de maluquice. Tá seguro aí?”. Pouco tempo depois, “Japinha” foi morta e encontrada em condições deploráveis.

“Japinha” era apontada como uma figura de confiança do Comando Vermelho (CV) na região. Seu papel era atuar na “proteção de rotas de fuga” e na defesa de pontos de venda de drogas.

Seu corpo foi encontrado com roupa camuflada e colete tático, confirmando sua posição na linha de frente da facção. Desde a última terça-feira, o Rio de Janeiro vive o rescaldo da “Operação Contenção”, a mais letal da história do estado.

“Japinha” foi uma das vítimas do confronto, sendo atingida por um tiro de fuzil na cabeça, segundo apurou a coluna Metrópoles. No momento, a morte da “musa do crime”, como era chamada, gera grande repercussão nas redes sociais.

Um amigo a descreveu como “uma menina linda, inteligente e incrível”, enquanto a irmã da jovem agradeceu as mensagens de carinho que foram enviadas.