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Tristeza e dor: Morre o querido empresário Henrique Siqueira, ele era dono da… Ver mais

O empresariado mineiro perdeu, nesta segunda-feira (18/8), uma de suas vozes mais ativas e respeitadas. Henrique Siqueira Almeida, diretor das empresas Internacional e Confins Transportes, morreu após sofrer um grave acidente de carro durante um treinamento para uma corrida automobilística. A notícia, confirmada por meio de nota oficial publicada nos perfis das companhias no Instagram, pegou de surpresa colegas, familiares, amigos e funcionários que acompanhavam de perto a trajetória do empresário. Henrique tinha 42 anos e era reconhecido pela dedicação incansável ao setor de transporte e logística, além de sua paixão declarada pelo automobilismo.

De acordo com informações preliminares, o acidente ocorreu em uma pista de testes na região metropolitana de Belo Horizonte. Henrique participava de uma sessão de treinamento, prática frequente entre pilotos amadores e profissionais, quando perdeu o controle do veículo em alta velocidade. Apesar do rápido atendimento da equipe médica presente no local, as lesões foram graves e ele não resistiu. A tragédia transformou o que deveria ser um momento de lazer e desafio pessoal em uma despedida inesperada de um líder empresarial que marcou a história de sua área de atuação.

Poucas horas depois da confirmação da morte, as empresas Internacional e Confins Transportes emitiram uma nota conjunta em homenagem ao diretor. “Neste momento de dor, expressamos nossas mais sinceras condolências à família, aos amigos, colaboradores e a todos que tiveram o privilégio de conviver com ele”, dizia o texto, publicado nas redes sociais. A mensagem emocionou centenas de seguidores e gerou uma enxurrada de comentários de clientes e parceiros que destacaram a generosidade, a visão estratégica e a capacidade de liderança de Henrique. “Henrique dedicou sua vida à empresa, conduzindo-a com ética, visão e comprometimento. Seu exemplo permanecerá vivo em nossa trajetória. Seguiremos honrando sua memória!”, concluía a nota.

Nos últimos 20 anos, Henrique foi peça central no desenvolvimento das companhias que dirigia. Sob sua liderança, a Internacional e a Confins Transportes expandiram suas operações, consolidaram parcerias e ampliaram a atuação para além de Minas Gerais. Ele era visto como um gestor de visão moderna, que aliava o conhecimento técnico ao cuidado humano no trato com colaboradores. Ex-funcionários relatam que o empresário tinha o hábito de ouvir pessoalmente as equipes e sempre priorizava medidas que valorizassem os profissionais, reforçando a cultura de respeito e cooperação.

A morte de Henrique também repercutiu entre entidades empresariais e lideranças do setor de transporte. Representantes de associações ligadas à logística e ao comércio destacaram que o empresário não era apenas um gestor, mas alguém comprometido com a inovação e a modernização do setor. “Ele buscava constantemente soluções para tornar o transporte mais eficiente, seguro e sustentável. Sua ausência será profundamente sentida por todos nós”, afirmou em nota a Federação das Empresas de Transporte de Cargas de Minas Gerais. Esse reconhecimento amplia ainda mais o impacto da perda para a economia regional, que perde um de seus expoentes mais promissores.

No campo pessoal, Henrique era descrito como um homem de múltiplas paixões. O automobilismo, que acabou sendo o cenário de sua despedida, era uma delas. Amigos relatam que ele via nas corridas uma forma de unir disciplina, estratégia e adrenalina, características que também aplicava no mundo dos negócios. Além disso, era conhecido pelo engajamento em ações sociais, muitas delas voltadas para comunidades em situação de vulnerabilidade na Grande Belo Horizonte. Sua preocupação com o bem-estar coletivo reforçava a imagem de alguém que acreditava que o sucesso empresarial deveria caminhar lado a lado com a responsabilidade social.

Enquanto amigos e familiares se preparam para o velório e enterro, ainda sem data confirmada, a notícia da morte de Henrique Siqueira Almeida continua a mobilizar homenagens e lembranças. Para quem conviveu com ele, ficará a memória de um líder que aliava competência e humanidade. Para o setor de transportes, resta o desafio de dar continuidade ao trabalho de modernização que ele impulsionava. E, para a sociedade mineira, fica a perda de um empresário que soube transformar sua visão de futuro em legado. Sua trajetória, interrompida de forma trágica, deixa marcas que dificilmente serão apagadas.