Primeiro JN com César Tralli termina de luto após morte de querido artista
César Tralli estreou no Jornal Nacional ao lado de Renata Vasconcellos.

César Tralli estreou como titular do Jornal Nacional nesta segunda-feira (3) e a edição do telejornal mais assistido da TV brasileira foi especial. Isso porque morreu na noite de domingo (2), aos 73 anos, o cantor e compositor Lô Borges, um dos maiores nomes da música brasileira.
O artista estava internado desde 17 de outubro no Hospital Unimed, em Belo Horizonte, tratando uma intoxicação medicamentosa, e faleceu em decorrência de falência múltipla de órgãos. Sua morte encerra uma trajetória marcada por talento, simplicidade e uma profunda conexão com as raízes mineiras.
Trajetória de Lô Borges
Lô Borges foi um dos fundadores do movimento musical Clube da Esquina, nascido nos anos 1970, ao lado de Milton Nascimento, Beto Guedes e outros grandes nomes da MPB. Em entrevista ao programa Conversa com Bial, ele recordou o início dessa parceria e da inspiração que vinha da convivência nas esquinas de Belo Horizonte.
A esquina era o lugar onde eu ficava compondo mesmo, fazendo as composições. Eu era quase o lobo solitário”, disse o músico, relembrando o ponto de encontro que deu origem a um dos discos mais importantes da história da música nacional.
O álbum “Clube da Esquina”, lançado em 1972, se tornou um marco mundial, com canções como “Um girassol da cor do seu cabelo” e “Tudo o que você podia ser”. Milton Nascimento, que foi quem convenceu a gravadora a apostar em Lô, publicou uma homenagem nas redes sociais, afirmando que o parceiro deixará “um vazio e uma saudade enormes” e que o Brasil perde um de seus artistas mais geniais.
Encerramento do Jornal Nacional
Depois das reportagens sobre Lô Borges, Renata Vasconcellos se despediu com o tradicional “boa noite” e César Tralli ficou em silêncio ao lado dela. O JN terminou sem a tradicional vinheta de encerramento e com uma foto de Lô Borges no telão ao fundo.





