Papa Leão XIV faz alerta para todos os católicos e impõe limites que devem ser seguidos
O Papa fez um alerta para os católicos diante de uma decisão tomada pelo Vaticano e mais detalhes foram expostos.

Após séculos de um intenso debate teológico, o Vaticano emitiu um decreto, nesta última terça-feira, dia 4 de novembro, para encerrar uma antiga polêmica sobre a Virgem Maria. A Santa Sé, com a aprovação do Papa Leão XIV, instruiu os 1,4 bilhão de católicos do mundo a não se referirem a Maria usando o título de “Corredentora”.
As fontes da nova diretriz são do principal órgão doutrinário do Vaticano, que publicou o decreto. O texto afirma que o título “não seria apropriado”, pois seu uso pode “criar confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã”. O comunicado foi feito para reforçar que apenas Jesus Cristo salvou o mundo da danação. Com a notícia da decisão, o Vaticano põe fim a um debate que dividiu a Igreja por décadas.
O falecido Papa Francisco, por exemplo, opôs-se veementemente à ideia de Maria ser uma “corredentora”, chegando a classificar o conceito como uma “loucura” em declarações públicas. A discussão sobre o título é antiga e chegou a opor até mesmo os últimos papas. Enquanto João Paulo II apoiou o uso do termo, seus sucessores, Bento XVI e o próprio Francisco, foram contrários à ideia, por entenderem que ela poderia diminuir o papel de Jesus.
Desde o início da Igreja, os católicos debatem se Maria, ao aceitar ser a Mãe de Deus, ajudou Jesus a salvar o mundo. A nova instrução busca encerrar essa dúvida, deixando claro que a salvação foi um ato exclusivo de Cristo.
No momento, o Vaticano reafirma o papel de Maria como uma intermediária crucial, mas não como uma redentora, conforme chegou a ser apontado em discussões.
O decreto destaca que, ao dar à luz Jesus, ela “abriu as portas da Redenção que toda a humanidade aguardava”, mas que o sacrifício na cruz foi unicamente de seu filho.





