Motorista estava filmando a travessia da ponte no exato momento que ela desaba; vídeo mostra desespero
Ponte desabou neste último domingo, dia 22 de dezembro.
Na véspera de Natal, um grave acidente ocorreu na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins, deixando motoristas e passageiros em desespero.
Durante a travessia, o vão central da estrutura cedeu, derrubando veículos no rio Tocantins. O acidente deixou um rastro de destruição e apreensão, especialmente para aqueles que testemunharam o colapso.
Um vídeo gravado por um passageiro de um caminhão capturou o exato momento do desastre. Nas imagens, é possível ouvir o homem alertando sobre sons estranhos antes do colapso.
Em pânico, ele grita para o motorista dar ré rapidamente, enquanto a ponte começa a ruir. Apesar do esforço para evitar o pior, o colapso foi inevitável, derrubando pelo menos 10 veículos, incluindo caminhões, carros de passeio e motocicletas. Veja momento de desespero:
O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou até agora a morte de uma pessoa e 16 desaparecidos. Uma vítima foi resgatada com vida e encaminhada ao hospital. Equipes de resgate continuam as buscas por desaparecidos, enfrentando a difícil tarefa de lidar com os destroços e a correnteza do rio.
Localizada na BR-226, a ponte tinha 533 metros de extensão e era uma importante ligação entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). O colapso da estrutura não apenas causou perdas humanas e materiais, mas também interrompeu uma rota estratégica para o transporte e o tráfego local.
A tragédia destaca a importância de inspeções regulares e da manutenção de infraestruturas críticas. Estruturas como pontes, especialmente em regiões movimentadas, devem ser monitoradas continuamente para evitar desastres.
Este acidente não é apenas um lembrete das vidas perdidas, mas também um apelo urgente para que medidas preventivas sejam priorizadas. A queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira será lembrada como um episódio trágico que expôs a fragilidade de algumas de nossas infraestruturas mais essenciais.