Médica que sequestrou bebê em 2024 é presa novamente, agora por crime ainda mais grave
A Polícia Civil prendeu a médica Claudia Soares Alves, investigada por ter levado uma recém-nascida do HC-UFU em 2024.

A médica Claudia Soares Alves foi presa nesta quarta-feira (5) em Itumbiara (GO). Ela é investigada por envolvimento no assassinato da farmacêutica Renata Bocatto Derani, ocorrido em 2020 em Uberlândia (MG). Também responde por ter levado uma recém-nascida do Hospital de Clínicas da UFU em 2024. Segundo a polícia, o crime teria sido motivado por questões familiares envolvendo a filha da vítima, de 9 anos, que Claudia queria assumir a guarda.
As investigações apontam que a médica teria planejado a execução com a ajuda de dois homens, também presos temporariamente. Câmeras registraram o atirador se aproximando de Renata em uma moto com placa adulterada. As prisões podem ser prorrogadas ou transformadas em preventivas, e os suspeitos serão levados para Uberlândia, onde o caso é investigado.
Disputa pela guarda e plano de execução
De acordo com o delegado responsável, Claudia chegou a tentar adoções irregulares e até a compra de bebês antes do crime. Durante buscas, a polícia encontrou em sua casa um quarto infantil montado, com roupas e brinquedos. As apurações indicam que o assassinato foi planejado em Goiás e executado em Minas Gerais, com deslocamentos registrados antes do crime.
Sequestro em hospital e demissão da UFU
Em 2024, Claudia invadiu a maternidade do Hospital de Clínicas da UFU, fingindo ser pediatra. Ela convenceu a equipe a entregar uma recém-nascida e deixou o local com o bebê nos braços. A criança foi resgatada em Itumbiara e a médica foi presa por sequestro.
Após o caso, a Universidade Federal de Uberlândia anunciou sua demissão por conduta incompatível com o cargo. Agora, a médica volta a ser investigada, desta vez por envolvimento direto em um homicídio planejado.





