Identificada querida engenheira que morreu após ser atropelada por empilhadeira em SC
Acidente aconteceu na tarde desta última quarta, dia 10 de setembro

O risco presente em muitos ambientes profissionais, mesmo os considerados seguros, volta a chamar atenção após um caso marcante em Santa Catarina.
A jovem Lauana Zanata Mergner, de 25 anos, acabou não resistindo aos ferimentos sofridos depois de ser atingida por uma empilhadeira em Lages, na Serra Catarinense.
O episódio reforça a importância das medidas de prevenção em operações cotidianas, mostrando como detalhes de segurança podem fazer diferença entre um dia comum de trabalho e uma ocorrência grave.
Lauana, formada em Engenharia Ambiental e Sanitarista pela Udesc, atuava como Analista de Meio Ambiente na indústria de painéis Berneck.
Segundo informações, ela foi atropelada e ficou presa sob a máquina. O resgate envolveu equipes especializadas, que utilizaram viaturas de combate e suporte do Corpo de Bombeiros para retirá-la do local.
Apesar de consciente no momento do socorro, as lesões eram graves e exigiram atendimento imediato do SAMU, que a encaminhou ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres. Infelizmente, horas depois, a jovem não resistiu.
A notícia mobilizou familiares, amigos e colegas de profissão. A Prefeitura de Água Doce, cidade natal da vítima, divulgou uma nota oficial prestando solidariedade à família. O corpo de Lauana está sendo velado na Capela Mortuária Municipal e será sepultado no cemitério local.
A perda de uma profissional tão jovem e qualificada reacende debates sobre a segurança em ambientes industriais. Empilhadeiras, comuns em depósitos, fábricas e centros logísticos, são equipamentos indispensáveis, mas também exigem treinamento rigoroso, fiscalização constante e protocolos claros de movimentação.
Acidentes envolvendo esses veículos, muitas vezes silenciosos e pesados, podem resultar em consequências graves. Ao mesmo tempo em que a comunidade lamenta a morte de Lauana, especialistas reforçam que cada ocorrência serve de alerta para rever práticas e reforçar a cultura de segurança.
O caso ilustra como riscos aparentemente controlados continuam sendo um desafio no cotidiano de empresas de diferentes setores.