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Homem morre ao visitar enteado internado e jovem vai à óbito poucas horas depois: ‘Minha família foi dizimada’

Desabafo da viúva e mãe dos falecidos gera enorme comoção.

No município de Santo Antônio da Platina, que está situando na região norte do estado Paraná, uma tragédia devastadora atingiu uma família em questão de horas. João Gonçalves, de 55 anos, e seu enteado Vitor da Silva, de apenas 16, morreram com apenas um dia de diferença.

O jovem estava internado com sérias complicações de saúde atribuídas ao uso de cigarros eletrônicos, enquanto o padrasto sofreu um infarto fulminante ao chegar para visitá-lo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A mãe do adolescente e companheira de João, Angélica da Silva, relatou que o filho começou a apresentar sintomas como vômitos e dor de garganta no sábado (22). Preocupada, levou o jovem para uma unidade hospitalar da região.

Ao ser examinado, os médicos constataram falência renal e uma infecção pulmonar. Devido à gravidade do quadro, Vitor foi encaminhado à UTI, onde seria entubado. Foi então que revelou à mãe que estava utilizando cigarro eletrônico havia dois meses.

Segundo o que foi relatado por Angélica, os médicos indicaram que o uso contínuo do dispositivo teria causado feridas na garganta do adolescente. Em desespero, ela ligou para João, pedindo que fosse ao hospital.

Ao chegar no domingo (23), ainda na recepção da UTI e sem sequer ver o enteado, João sofreu um infarto fulminante. Ele não resistiu, e sua morte foi constatada ainda no local.

No dia seguinte, segunda-feira (24), após o sepultamento de João, Angélica retornou ao hospital para acompanhar o filho, mas foi surpreendida por uma nova tragédia.

Vitor teve uma parada cardiorrespiratória e, apesar dos esforços da equipe médica, faleceu minutos depois. A mãe, em choque, descreveu a dor de ver o filho morrendo pouco tempo após perder o marido.

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Angélica e João estavam juntos há oito anos, e a relação entre ele e Vitor era próxima e afetuosa. João, que era pastor, havia batizado o enteado e o ajudado a conseguir seu primeiro emprego.

A dor da mãe é intensificada pela perda repentina dos dois entes queridos, o que ela descreveu como uma “dizimação” de sua família em apenas dois dias. A família ainda aguardava, até quinta-feira (27), a emissão do atestado de óbito de Vitor.