Em velório, comandante do BOPE revela atitude que 4 policiais mortos no RJ tiveram antes de partir: ‘Eles…’
Durante o velório, o comandante do BOPE concedeu entrevista e contou a atitude que os policiais tiveram momentos antes de terem partido.

Após a despedida dos policiais mortos na megaoperação do Rio de Janeiro, um ato de heroísmo foi revelado, nesta última quinta-feira, dia 30 de outubro, durante o velório dos agentes. Antes de morrerem, os sargentos do Bope salvaram a vida de outros colegas que estavam feridos no confronto, em um último ato de bravura que comoveu a corporação.
O comandante do Bope, o coronel Marcelo Corbage, durante a cerimônia de despedida, exaltou a coragem de seus homens. “Nós estamos enlutados, (…) eles não serão esquecidos. Antes de morrer, PMs salvaram colegas feridos”. declarou o comandante.
Com a notícia do ato heroico, o comandante do Bope também descreveu a intensidade do confronto, dizendo que nunca viu situação igual e que os suspeitos estavam preparados para ter uma guerra e que se depararam com ela.
O ato de bravura ocorreu durante a “Operação Contenção”, na terça-feira (28), a mais letal da história do estado. Além dos sargentos do Bope, Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, e Cleiton Serafim Gonçalves, de 42, a ação também vitimou dois policiais civis.
Eles foram identificados pelos nomes de Marcus Vinicius Cardoso de Carvalho, de 51, e Rodrigo Velloso Cabral, de 34. Desde a terça-feira, o Rio de Janeiro vive um clima de luto e tensão.
A megaoperação, que visava desarticular o Comando Vermelho nos Complexos do Alemão e da Penha, deixou um saldo de mais de 120 mortos, segundo a Defensoria Pública, e gerou um intenso debate sobre a letalidade policial.
No momento, a corporação se despede de seus “guerreiros”. O velório dos dois sargentos do Bope ocorreu de forma reservada na sede da tropa de elite. Seus corpos foram levados em cortejos para os cemitérios, enquanto a cidade se despede.





