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Deolane pode ser mantida em presídio superlotado junto a condenadas por canibalismo; saiba mais

A influenciadora digital Deolane Bezerra teve seu benefício de prisão domiciliar revogado na última terça-feira (10) após violar medidas cautelares impostas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). No entanto, ao contrário do que se poderia imaginar, 

a advogada não retornará à Colônia Penal Feminina do Recife. Segundo informações preliminares, para evitar novos tumultos e aglomerações, Deolane será transferida para uma penitenciária localizada a 300 km de Recife, na cidade de Buíque, no agreste de Pernambuco.

O programa “Tá na Hora”, do SBT, exibiu uma reportagem exclusiva sobre o presídio para onde Deolane será levada. De acordo com o noticiário do SBT, a influenciadora será encaminhada para a Colônia Penal Feminina de Buíque, que tem capacidade para até 100 detentas, mas atualmente abriga mais de 270 prisioneiras. Entre as internas, conforme revelado pela reportagem, estão algumas mulheres que ganharam notoriedade por envolvimento em um crime bárbaro conhecido como “Os Canibais de Garanhuns”.

Entre 2008 e 2012, Jorge Negromonte e suas companheiras Isabel Cristina e Bruna Cristinaassassinaram três mulheres em Pernambuco, Olinda e Recife, atraindo-as com falsas ofertas de emprego. Após isso, realizavam rituais de magia negra, nos quais matavam, esquartejavam e faziam salgados com os corpos das vítimas para consumo humano. Os criminosos foram condenados, e as duas mulheres envolvidas no canibalismo estão cumprindo pena no mesmo presídio para onde Deolane Bezerra será transferida.

A advogada teve sua prisão domiciliar revogada após desobedecer a ordem de não se pronunciar em entrevistas ou nas redes sociais sobre a investigação que enfrenta. Ao sair do presídio onde esteve detida por cinco dias em Recife, Deolane classificou sua prisão como criminosa e acusou o delegado responsável pelo caso de “abuso de autoridade”. Além disso, ela publicou nas redes sociais uma foto em que aparece amordaçada, acompanhada da legenda “carta aberta”, violando novamente a determinação de não se manifestar publicamente sobre o caso.