C0rp0 de estudante de medicina acaba de ser encontrado, ela estava com… Ver mais

A cidade de Juína, no noroeste do Mato Grosso, amanheceu em choque no último sábado, 16 de agosto. A notícia da morte inesperada da jovem estudante de medicina Anna Gabriela Kolling, de apenas 22 anos, mobilizou não apenas familiares e amigos, mas toda a comunidade local. Conhecida carinhosamente como “Bibi”, a jovem era uma figura querida e respeitada, tanto por sua trajetória acadêmica quanto pelo afeto que despertava nas pessoas ao seu redor. A partida precoce deixou um vazio que dificilmente será preenchido e levantou uma série de questionamentos sobre as circunstâncias que envolveram seu falecimento.
Segundo relatos de colegas próximos, Anna Gabriela participou de uma confraternização na noite de sexta-feira, em Vilhena, Rondônia, onde cursava faculdade de medicina. Após a festa, ela se recolheu ao quarto para descansar, mas não acordou na manhã seguinte. Foi nesse momento que os amigos perceberam que havia algo errado: ao tentarem chamá-la, notaram que a jovem não apresentava sinais vitais. O Corpo de Bombeiros foi acionado imediatamente, mas ao chegar ao local apenas confirmou o óbito, deixando todos os presentes em estado de choque.
A notícia correu rapidamente até Juína, cidade natal da estudante, onde seus pais, a dentista Juliana Kolling e o produtor rural Rony Tadeu Kolling, receberam a trágica informação. A comoção foi instantânea. Nas redes sociais, amigos e conhecidos passaram a publicar mensagens de pesar, relembrando momentos compartilhados e destacando a personalidade carismática de Bibi. A perda se tornou ainda mais dolorosa pelo fato de Anna Gabriela ser mãe de uma menina de apenas três anos, que agora ficará com lembranças e histórias contadas por aqueles que conviveram com sua mãe.
As autoridades policiais de Vilhena iniciaram as investigações logo após a constatação da morte. A perícia preliminar não identificou sinais de violência no corpo da estudante, hipótese que reforçou a possibilidade de um infarto fulminante. No entanto, os laudos complementares ainda estão sendo aguardados para confirmar a real causa da morte. A expectativa é de que os exames tragam mais clareza para um caso que, até o momento, permanece cercado de mistério. Para familiares e amigos, a espera por respostas é angustiante, mas necessária para que se compreenda o que realmente aconteceu com a jovem.
Enquanto isso, a comunidade acadêmica de Vilhena também se despede de Anna Gabriela. Professores e colegas de curso manifestaram pesar e ressaltaram a dedicação da estudante à medicina, área pela qual demonstrava verdadeiro entusiasmo. Segundo relatos, Bibi sonhava em voltar para Juína após concluir os estudos, com o objetivo de trabalhar na região e contribuir para a saúde local. Essa perspectiva, agora interrompida, aprofunda ainda mais a sensação de perda não apenas para a família, mas também para a cidade que esperava receber de volta uma profissional promissora.
O velório de Anna Gabriela reuniu centenas de pessoas, entre familiares, amigos e conhecidos, no cemitério Recanto da Paz, em Várzea Grande. O clima era de profunda tristeza, mas também de homenagens sinceras. Diversos depoimentos destacaram sua alegria, sua disposição em ajudar e a determinação com que enfrentava os desafios da vida. Apesar da dor, ficou evidente que a jovem deixou marcas positivas por onde passou, construindo laços de amizade que ultrapassavam barreiras geográficas.
Hoje, Juína segue em luto, mas também unida pela memória de Anna Gabriela. A morte precoce de Bibi é um lembrete doloroso da fragilidade da vida e da importância de valorizar cada momento ao lado de quem amamos. Enquanto a investigação busca respostas, a comunidade se mobiliza para oferecer apoio à família e, principalmente, à filha da jovem, que crescerá cercada por lembranças de uma mãe que, mesmo partindo cedo demais, deixou um legado de amor, dedicação e inspiração.
