Buscas por advogado que estava desaparecido têm final assombroso, polícia revela detalhes envolvendo ódio e vingança
O caso chocou a população de cidade do interior do Paraná.
Um caso brutal chocou a população da cidade de Londrina, localizada no estado do Paraná, com o descobrimento do corpo do advogado Hamilton Antônio de Melo, de 70 anos, dentro de uma geladeira em uma oficina mecânica.
Desaparecido desde a quinta-feira (15), o advogado foi encontrado morto no dia seguinte ao seu desaparecimento. O crime, que parece ter sido premeditado, teria sido motivado pelo suposto envolvimento da vítima com a irmã menor de idade do principal suspeito, que confessou ter cometido o assassinato.
De acordo com o depoimento dado pelo suspeito à polícia, o ato foi impulsionado por um sentimento de “ódio” após ele ter visto a irmã saindo com o advogado.
A polícia trabalha com a hipótese de que Hamilton de Melo tenha sido atraído para a oficina, que também funcionava como residência do suspeito, onde teria sido emboscado.
O proprietário do local, Diego Vieira, que confessou o crime, relatou que havia conhecido a vítima poucos dias antes e ficou revoltado ao vê-la acompanhada de sua irmã menor de idade.
As investigações também revelaram que, após o desaparecimento do advogado, foram realizadas transferências de dinheiro das contas bancárias da vítima para outras contas, incluindo plataformas de apostas online.
Essas movimentações financeiras sugerem uma tentativa de despistar a origem das transações, embora o suspeito tenha negado que o crime tenha sido motivado por questões financeiras.
Além de Diego Vieira, outras cinco pessoas estão sob custódia das autoridades, suspeitas de envolvimento no crime. Entre elas, dois adultos foram presos e três adolescentes de 16 anos foram apreendidos.
O caso, que tem características de extrema violência, reforça a necessidade de uma investigação minuciosa para compreender todos os fatores que levaram a esse trágico desfecho e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.
Esse episódio evidencia a fragilidade das relações interpessoais em casos de desconfiança e impulsividade, resultando em um crime que devastou várias famílias e deixou a comunidade local em estado de choque. O caso também destaca a importância de abordagens preventivas para evitar que conflitos pessoais escalem para atos de violência extrema.