Após final trágico, família de Penélope, a Japinha do CV, quebra o silêncio e faz pedido público

Penélope, conhecida como “Japinha do CV” e apontada como integrante de confiança do Comando Vermelho, morreu durante a Operação Contenção, deflagrada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, na terça-feira (28). Ela teria reagido à abordagem e disparado contra agentes, sendo atingida no rosto. Imagens do corpo circularam nas redes sociais e levaram familiares a pedirem respeito e o fim das publicações.

Penélope usava roupa camuflada e colete tático no momento do confronto. O corpo foi encontrado próximo a um dos acessos da comunidade. O O Dia informou que ela fazia parte do grupo liderado por Edgard Alves Andrade, o “Doca” ou “Urso”, e que atuava na linha de frente da facção, protegendo rotas de fuga e pontos estratégicos.

Megaoperação no Alemão e Penha deixa mortos e prisões

A Operação Contenção é considerada uma das maiores já realizadas no estado. Segundo dados oficiais, 121 pessoas morreram e 113 foram presas. Foram apreendidas 118 armas, sendo 91 fuzis, além de drogas e explosivos. Cerca de 2,5 mil agentes participaram da ação. O principal alvo, “Doca da Penha”, segue foragido, e o governo oferece até R$ 100 mil de recompensa por informações que levem à sua prisão.

Reportagens apontam que Penélope atuava em funções operacionais e logísticas dentro do Comando Vermelho. Nas redes sociais, ela costumava aparecer com armas, trajes táticos e menções a “Urso”, apelido do líder da facção.

Família faz apelo nas redes sociais

Após a morte, a irmã de Penélope se pronunciou nas redes sociais, pedindo respeito e o fim da divulgação de imagens. Parentes informaram que o perfil da jovem será mantido para homenagens. As investigações continuam, e as autoridades devem atualizar os números da operação nos próximos dias.