Jovem de 20 anos não resiste após afogar enquanto nadava em praia de SC
Caso aconteceu na manhã deste sábado, dia 8 de fevereiro

Com a chegada do verão e o aumento do número de banhistas nas praias brasileiras, o risco de afogamentos cresce de forma alarmante. Muitas pessoas subestimam as correntes marítimas e acabam se colocando em situações de extremo perigo.
Além disso, fatores como consumo de bebidas alcoólicas, desrespeito às sinalizações e falta de conhecimento sobre o mar contribuem para tragédias que poderiam ser evitadas. O caso mais recente ocorreu em Santa Catarina, onde um jovem perdeu a vida após ser arrastado pela correnteza.
A fatalidade aconteceu na manhã do último sábado, 8 de fevereiro, na praia do Camacho, em Jaguaruna, no litoral sul catarinense. A vítima, um jovem de 20 anos, chegou a ser resgatada pelo Serviço Aeropolicial da Polícia Civil (Saer), mas já apresentava grau 6 de afogamento, ou seja, estava em parada cardiorrespiratória.
Apesar dos esforços da equipe médica, ele não resistiu e teve o óbito confirmado. Os afogamentos são mais comuns do que se imagina e, em grande parte dos casos, envolvem pessoas que acreditavam saber nadar.

Segundo especialistas, um dos maiores perigos está nas chamadas valas ou correntes de retorno, que criam uma falsa impressão de calmaria e acabam puxando os banhistas para o alto-mar. Quando uma pessoa é surpreendida por esse tipo de corrente, a recomendação é nadar paralelamente à praia e evitar o desespero, que pode levar à exaustão e ao afogamento.
Para evitar novas tragédias, a Defesa Civil reforça a importância de nadar sempre próximo a guarda-vidas, evitar áreas com pedras e estacas, e nunca tentar salvar outra pessoa sem preparo adequado.
Pequenas atitudes podem fazer a diferença entre um dia de lazer e uma tragédia irreparável. A conscientização sobre os riscos do mar é essencial para que o verão seja lembrado por momentos felizes e não por perdas irreparáveis.