Avião cai no interior do MT com cinco pessoas a bordo, não há sobreviventes
Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta quinta (15) na área rural do município de Apiacás (MT), a cerca de 1 mil quilômetros de Cuiabá, capital do estado. De acordo com as primeiras informações, cinco pessoas estavam a bordo e não sobreviveram.
O acidente com este pequeno avião ocorre a menos de uma semana da queda do voo da VoePass no interior de São Paulo, que vitimou 62 pessoas entre passageiros e tripulantes.
A Polícia Militar do Mato Grosso afirmou que o avião caiu em uma fazenda próximo ao rio Teles Peres, em uma região conhecida como “Paredão”, segundo informações do G1 e do jornal O Globo. O Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI) confirmou à Gazeta do Povo a ocorrência da queda.
O avião, um bimotor modelo King Air C-90, transportava o empresário Arni Alberto Spiering, dois netos, um funcionário e o piloto. Spiering estava hospedado em uma pousada próxima, na divisa entre o Mato Grosso e o Pará, há dois dias, e voltava para casa com os netos.
A apuração aponta que a aeronave explodiu no momento da queda. O Seripa VI foi acionado para atender a ocorrência e afirmou que “na ação inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação”
O Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) aponta que o avião estava com situação regular e tinha capacidade para transportar sete pessoas. A aeronave estava registrada em nome do empresário, dono de uma empresa de sementes no Mato Grosso.
Rego afirmou que a auditoria tem como objetivo “assegurar a conformidade dos procedimentos de segurança aeronáutica no Brasil”.
Entre os pontos que devem ser apurados pelo TCU estão a eficácia e a conformidade das normas para a execução de reparos em aeronaves, os procedimentos de fiscalização da Anac sobre as empresas de manutenção e reparo dos equipamentos – analisando a qualidade dos controles internos e os processos de certificação e revalidação desses prestadores de serviço – e a atuação da agência na investigação e na resposta a incidentes e acidentes aéreos, verificando se os protocolos estabelecidos estão sendo seguidos e se há mecanismos de correção e prevenção de falhas.
“A partir dessa auditoria, pretende-se verificar se a Anac tem cumprido adequadamente suas atribuições, bem como identificar eventuais pontos de melhoria nos processos de regulamentação e fiscalização. O objetivo final é garantir a segurança e a confiabilidade do setor de aviação civil, prevenindo futuros acidentes e protegendo a vida de passageiros e tripulantes”, completou o ministro no pedido.