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Comitê Olímpico bate martelo no caso Rayssa Leal que mandou mensagem religiosa proibida

Rayssa mandou mensagem usando a Língua Brasileira de Sinas)

Quando atletas decidem expressar suas crenças ou opiniões em plataformas globais, como as Olimpíadas, as consequências podem ser inesperadas. A recente polêmica envolvendo Rayssa Leal, a talentosa skatista brasileira, ilustra como gestos aparentemente simples podem infringir regulamentos e desencadear reações variadas.

Durante a final do skate feminino, Rayssa Leal, conhecida como “Fadinha”, fez um gesto em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) ao proclamar uma mensagem religiosa: “Jesus é o caminho, a verdade e a vida“.

Essa manifestação, embora significativa para ela como cristã, entrou em conflito com a regra 50 do Comitê Olímpico Internacional (COI), que proíbe manifestações religiosas ou políticas durante o evento.

O público ficou apreensivo, temendo que a jovem pudesse ser penalizada ou até mesmo perder sua medalha de bronze. No entanto, o COI decidiu apenas notificar a Comissão Olímpica Brasileira (COB) sobre o ocorrido, sem impor sanções à atleta.Mark Adams, representante do COI, explicou que a organização prefere que os atletas mantenham o foco nos esportes durante as competições, embora reconheça a importância da liberdade de expressão em outras esferas, como coletivas de imprensa e redes sociais.

Rayssa, que expressou surpresa ao descobrir que sua atitude era proibida, afirmou que sua intenção foi compartilhar uma mensagem de fé que é importante para ela.

O caso serve como um lembrete das complexidades que envolvem as regras internacionais e a expressão pessoal em eventos esportivos de grande escala, demonstrando que mesmo gestos bem-intencionados podem gerar repercussões inesperadas.