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Caso Catarina Kasten: polícia vai até a casa de suspeito e o que encontra lá chama a atenção

Homem confessou o crime contra Catarina e foi detido pela Polícia Civil de Santa Catarina,.

A brutal morte de Catarina Kasten, estudante de pós-graduação da UFSC, segue provocando indignação em Santa Catarina e gerando grande engajamento nas redes sociais. A jovem foi encontrada morta na trilha do Matadeiro na manhã de sexta-feira (21), após ter sido violentada e asfixiada. O crime abalou moradores, mobilizou movimentos feministas e expôs novamente a vulnerabilidade de mulheres em áreas isoladas.

A polícia identificou o suspeito por meio de imagens de câmeras e fotografias feitas por turistas que estranharam sua atitude. Com a localização confirmada, agentes foram até a casa de Giovane Correa Mayer, onde ele confessou o crime. As roupas usadas durante o ataque e pertences da vítima foram apreendidos no local. A prisão preventiva foi decretada ainda no fim de semana.

Protesto pela morte de Catarina

No sábado (22), dezenas de mulheres refizeram o trajeto percorrido por Catarina em um protesto silencioso, mas cheio de significado. A manifestação reuniu estudantes, professoras e vizinhas, todas pedindo segurança e respeito. Durante o ato, a participante Marlene Soccas chamou atenção ao declarar: “Nós não queremos uma sociedade de domínio, nós queremos uma sociedade de liberdade”.

A UFSC lamentou profundamente a morte da estudante e afirmou que repudia todas as formas de violência contra mulheres. A universidade organizou um ato público na Igreja da Armação, reforçando a solidariedade à família e aos amigos de Catarina. O Centro de Comunicação e Expressão também se manifestou, destacando o impacto da perda para a comunidade acadêmica.

Detalhes do caso são investigados

As autoridades agora buscam esclarecer todos os detalhes do caso, incluindo a possível ligação do suspeito a crimes anteriores. A população cobra medidas urgentes de segurança na trilha e reforço no policiamento da região. Enquanto isso, a mobilização nas ruas e nas redes reafirma que o feminicídio de Catarina não será esquecido tão cedo.