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Luto na música: morre o cantor Jimmy Cliff; ele vinha lutando contra uma pneumonia

A triste notícia foi confirmada pelos familiares em um comunicado nas redes sociais.

Jimmy Cliff, renomado cantor e compositor jamaicano, morreu aos 81 anos, segundo comunicado oficial da família. De acordo com a nota divulgada, ele sofreu uma convulsão, seguida por um quadro de pneumonia, e recebeu cuidados médicos sob supervisão do Dr. Couceyro e sua equipe.

A família agradeceu aos profissionais de saúde pelo acompanhamento durante seu estado delicado. Na mensagem de despedida, os parentes ressaltaram a relação especial que Cliff tinha com seus fãs: “A todos os seus fãs ao redor do mundo, saibam que o apoio de vocês foi a força dele durante toda a sua carreira. Ele realmente apreciava cada um de seus fãs pelo carinho.

Eles também pediram privacidade neste momento de luto e informaram que os detalhes sobre sua despedida serão divulgados posteriormente. Fãs deixaram mensagens de apoio aos familiares no post feito no perfil do cantor.

Cantor já morou em Salvador

Jimmy Cliff deixa um legado musical profundo e uma forte conexão com o Brasil. Ele morou em Salvador na década de 1990 e teve uma filha baiana, a atriz e cantora Nabiyah Be.

Sua relação com a cultura da Bahia se manifestou em parcerias marcantes com artistas locais, como Gilberto Gil e o grupo Olodum.

Relação com a Bahia e a música brasileira

Cliff gravou em Salvador o álbum Breakout por volta de 1991, com participação do Olodum e de Araketu, mostrando sua imersão na cultura baiana. Ele também se apresentou no Brasil várias vezes, inclusive em shows com Gilberto Gil nos anos 1980.

Nascido em Saint James, Jamaica, Jimmy Cliff foi um dos principais nomes do reggae, ska e rocksteady, com clássicos como Many Rivers to Cross e The Harder They Come. Ele foi agraciado com a Ordem do Mérito pelo governo jamaicano, reconhecimento máximo por sua contribuição para as artes.