Reinaldo Gottino põe Brasil para chorar com a notícia mais triste das últimas semanas: ‘morreu de…’
Reinaldo Gottino põe Brasil para chorar com a notícia mais triste das últimas semanas: ‘morreu de…’

Reinaldo Gottino levou ao ar no Cidade Alerta uma das notícias mais tristes das últimas semanas e que repercutiu em todo o Brasil. “É o caso da Damaris Vitória da Rosa, de 26 anos, ficou presa injustamente por seis anos. Conseguiu provar a inocência, saiu e morreu de câncer”, disse Gottino.
O caso de Damaris comoveu o país ao expor as falhas do sistema prisional brasileiro. A jovem, que ficou seis anos presa injustamente, morreu dois meses após ser absolvida pelo júri popular. Ela não resistiu às complicações de um câncer no colo do útero, diagnosticado enquanto ainda estava sob custódia do Estado.
Prisão de Damaris
Damaris foi presa preventivamente em 2019, acusada de envolvimento em um homicídio no Rio Grande do Sul. O Ministério Público sustentou que ela teria ajudado a planejar o crime, mas a defesa sempre argumentou que não havia provas que a ligassem à execução. Segundo a advogada Rebeca Canabarro, a prisão prolongada agravou o estado de saúde da jovem, que enfrentava dores e sangramentos desde a detenção.
Mesmo com os sintomas e relatórios médicos apresentados, pedidos de liberdade foram negados pela Justiça, sob alegação de falta de comprovação das doenças. Apenas em março de 2025, quando o câncer foi confirmado, Damaris conseguiu prisão domiciliar. Na época, ela já se submetia a sessões de quimioterapia e radioterapia, monitorada por tornozeleira eletrônica.

Damaris foi absolvida
Em agosto do mesmo ano, o júri absolveu Damaris por unanimidade, reconhecendo que não havia provas de sua participação no crime. Setenta e quatro dias depois, ela faleceu em casa, em Balneário Arroio do Silva (SC). O Tribunal de Justiça do RS declarou que “a prisão domiciliar foi concedida em razão do estado de saúde da ré, diagnosticada com neoplasia maligna do colo do útero, necessitando de tratamento oncológico regular”.





