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Menino de apenas 6 anos morre após grave doença ter sido confundida com cansaço

Caso levanta sério debate sobre atenção a sintomas

A perda repentina de uma criança é uma dor que transforma para sempre a vida de uma família. Pais, irmãos e avós se veem diante de um vazio impossível de preencher, especialmente quando os primeiros sinais de alerta parecem pequenos e facilmente confundidos com situações cotidianas.

Esse foi o caso vivido pela família de Taylan Kurtul, de apenas 6 anos, cuja história tem emocionado pessoas no Reino Unido e em outros países. Tudo começou em maio de 2023, quando o menino passou a reclamar de visão turva.

Os pais procuraram ajuda médica, mas, após um exame inicial, não foi identificada nenhuma alteração grave. Com o tempo, novos sintomas apareceram: cansaço excessivo, dores abdominais, dificuldades para caminhar e até mudanças no comportamento.

A princípio, a família acreditou que se tratava apenas de exaustão provocada pelas atividades escolares e esportivas. Foi somente após insistirem em uma segunda opinião que exames mais detalhados revelaram a verdadeira causa: um tumor cerebral agressivo chamado meduloblastoma. A descoberta veio acompanhada de um tratamento intenso.

Taylan passou por uma cirurgia delicada que conseguiu remover quase todo o tumor e, em seguida, enfrentou sessões de radioterapia e quimioterapia. Apesar do esforço médico, ele desenvolveu complicações que afetaram sua fala, movimentos e qualidade de vida.

Com o tempo, a doença avançou e os pais tiveram que tomar uma decisão dolorosa: interromper os tratamentos para permitir que o filho tivesse dias mais tranquilos, sem prolongar seu sofrimento. Nove meses após o diagnóstico, Taylan faleceu.

Mesmo em meio à dor, a família decidiu transformar a perda em conscientização. Amigos e apoiadores organizaram ações solidárias, incluindo uma caminhada de 285 km, arrecadando recursos para pesquisas sobre tumores cerebrais em crianças. Até agora, mais de R$ 29 mil já foram destinados à causa.

A mãe descreve a ausência do filho como “uma dor incurável”, mas reforça que o pequeno deixou lições de amor e coragem. Sua história agora serve de alerta para que outros pais fiquem atentos a sinais aparentemente simples, mas que podem esconder problemas graves.