VÍDEO: Boletim médico traz comunicado preocupante sobre o quadro de saúde de Bolsonaro: ‘Não tem condições de alta’

O estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) evoluiu para um quadro considerado estável após atendimento emergencial durante visita ao interior do estado do Rio Grande do Norte.

Bolsonaro foi inicialmente socorrido na cidade de Santa Cruz, onde recebeu os primeiros cuidados médicos devido a intensas dores abdominais, que surgiram durante sua passagem por Tangará.

A situação mobilizou equipes de saúde e segurança pública, resultando em sua transferência aérea para Natal, onde foi internado no Hospital Rio Grande. Segundo boletim médico divulgado pelo hospital e compartilhado por Michelle Bolsonaro, o ex-presidente apresentava sinais de distensão abdominal e dor.

Tais sintomas levantaram a suspeita de uma condição conhecida como semioclusão intestinal, que ocorre quando o trânsito intestinal é parcial ou temporariamente comprometido.

Ele foi submetido a tratamento clínico, incluindo hidratação, administração de antibióticos preventivos e uso de sonda nasogástrica, medidas que melhoraram significativamente seu estado geral.

Os médicos responsáveis informaram que, apesar de não haver necessidade imediata de cirurgia, Bolsonaro ainda “não tem condições de alta”. Exames de imagem com contraste estão em andamento para aprofundar a avaliação do quadro clínico.

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A depender dos resultados, poderá ser discutida com a família uma possível transferência para outro centro médico. Um andar do hospital foi reservado exclusivamente para a internação do ex-presidente, uma medida de segurança comum para figuras públicas com cargo relevante, conforme esclarecido pela direção da unidade hospitalar.

A equipe médica reforçou que ele está orientado, sem dores no momento e em dieta zero, sob monitoramento rigoroso. O episódio reacende a preocupação com a saúde de Bolsonaro, que já enfrentou complicações intestinais anteriores relacionadas ao atentado a faca sofrido em 2018.

A evolução clínica será determinante para os próximos passos, incluindo a retomada de sua agenda política ou eventual deslocamento para outro hospital, caso necessário. Enquanto isso, a orientação médica é de repouso absoluto e acompanhamento constante da função intestinal.