URGENTE: PF prende o ex-ministro general Braga Netto
Neste sábado, a prisão do general da reserva Braga Netto, ex-ministro dos governos de Jair Bolsonaro, é um desses casos que deixa o país em suspense.
Acusado de ser o “mentor intelectual” de uma tentativa de golpe de Estado, ele foi detido em Copacabana, no Rio de Janeiro, e transferido para a custódia do Exército, gerando uma reviravolta dramática no caso que investiga atos contra o Estado Democrático de Direito.
A Polícia Federal aponta Braga Netto como peça-chave em um plano audacioso para impedir a posse do governo eleito em 2022. Segundo as investigações, ele teria organizado reuniões clandestinas em sua residência e até financiado manifestações golpistas.
Um episódio emblemático revelado pela PF foi a entrega de dinheiro em uma sacola de vinho aos organizadores das ações antidemocráticas. A operação que culminou em sua prisão foi embasada em provas detalhadas, incluindo depoimentos de delatores como Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Além de coordenar o chamado “gabinete golpista”, Braga Netto também teria trabalhado para acessar ilegalmente informações sigilosas da delação de Mauro Cid.
A PF acredita que ele desempenhou um papel central ao angariar apoio entre militares da ativa e da reserva, consolidando-se como figura de liderança em uma rede de conspiração.
A detenção de uma figura tão próxima ao ex-presidente Jair Bolsonaro acende um alerta entre os aliados do político, que já enfrentam novas pressões legais.
Enquanto as investigações avançam, a prisão do general da reserva levanta questões cruciais sobre os limites da democracia brasileira e o impacto de decisões estratégicas em momentos críticos da história nacional.