‘TERÇA DE LUTO’ Avião cai próximo a floresta amazoniza deixando todos ϻɒrtɒs e …Ver mais

Era um dia aparentemente comum no Brasil, mas a tranquilidade daquela tarde não demorou a ser interrompida por um episódio que mobilizou autoridades, chamou a atenção da imprensa e deixou comunidades inteiras em estado de choque. O que começou como uma simples viagem de rotina rapidamente se transformou em uma situação de emergência, cercada de incertezas e apreensão.
O voo em questão havia partido do um pequeno município com destino ao centro, capital de uma região marcada pela vasta floresta amazônica e pelo isolamento geográfico. Era pouco depois das 14h30, no horário de Brasília, quando a decolagem foi registrada. Tudo parecia seguir dentro do previsto, até que, minutos depois, um detalhe mudou o rumo daquela jornada.
A comunicação com a torre de controle cessou de forma repentina. O sinal da aeronave desapareceu dos radares, gerando alerta imediato nos sistemas de monitoramento. O sumiço, ainda que repentino, não era algo totalmente incomum em voos sobre áreas de mata fechada. Entretanto, dessa vez, havia algo diferente: a ausência de contato se prolongou além do aceitável.
Equipes de resgate foram acionadas. O deslocamento até a área não era simples. O cenário, coberto por densa vegetação, dificultava o trabalho dos militares e agentes da Aeronáutica Civil. Helicópteros sobrevoaram trechos indicados por coordenadas aproximadas, enquanto grupos terrestres tentavam abrir caminho pela mata.
Foi nesse momento que surgiram os primeiros indícios de que algo grave havia ocorrido. Moradores de uma comunidade indígena próxima relataram ter visto fumaça subindo de um ponto da floresta. A informação, passada às autoridades locais, coincidiu com a última localização conhecida do voo.
Essa pista acelerou as buscas e direcionou os esforços para uma área específica.
Conforme a noite se aproximava, a expectativa aumentava. Havia ansiedade, mas também uma ponta de esperança. Talvez fosse apenas um pouso de emergência, talvez os ocupantes estivessem aguardando por resgate.
Contudo, a cada minuto sem notícias, crescia a sensação de que o desfecho não seria o esperado.
As condições de acesso eram complicadas. O terreno irregular, a vegetação fechada e a falta de estradas atrasaram a chegada das equipes. Mesmo assim, por volta do fim da tarde, os primeiros socorristas alcançaram o local indicado.
O que encontraram confirmou as suspeitas mais temidas.
Entre os destroços estavam quatro pessoas que haviam embarcado na aeronave horas antes. Nenhuma delas resistiu. Tratava-se do piloto Jorge Monroy, do médico Javier Gómez, de uma paciente identificada como Luz Milena Londoño e de um acompanhante que a acompanhava durante a transferência.
A aeronave, um monomotor Cessna 206 pertencente à empresa SAE Ambulâncias, não conseguiu concluir sua rota e caiu em plena floresta amazônica, no departamento de Vaupés, próximo à fronteira com o Brasil. As causas do acidente ainda estão em investigação, mas suspeita-se de falha mecânica associada às condições climáticas da região.