Sogra planejou a morte da nora e motivação do crime cruel choca – VÍDEO
O caso gerou uma onda de comoção na comunidade local.
A Polícia Civil concluiu as investigações sobre o assassinato de Priscila Morgana Diniz, ocorrido em outubro em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e indiciou a sogra da vítima, Terezinha Diniz da Silva, por feminicídio.
Outras duas pessoas também foram responsabilizadas pelo crime, que, segundo as autoridades, teve motivação patrimonial. O inquérito foi encaminhado ao Judiciário na quinta-feira (5).
Priscila, proprietária de um restaurante, foi morta ao chegar ao estabelecimento. A polícia concluiu que o crime foi planejado para evitar uma possível divisão de bens, uma vez que o casamento de Priscila com Jonas Diniz da Silva, filho de Terezinha, estaria em crise.
O executor do crime foi identificado como sobrinho da sogra, enquanto o condutor do veículo usado na ação era funcionário de uma pizzaria pertencente ao executor. As conclusões foram respaldadas por análises de câmeras de segurança e outras diligências.
Jonas Diniz da Silva, inicialmente preso temporariamente, foi liberado após colaboração com as investigações. A delegada responsável, Marcela Ehler, descartou a participação dele no crime e solicitou a revogação da prisão, que foi acatada pela Justiça do Rio Grande do Sul.
O Tribunal de Justiça destacou que, na ausência de indícios de envolvimento e com a proximidade do vencimento do prazo de detenção, a liberdade do suspeito não representaria riscos à investigação ou à segurança pública.
Priscila foi atacada na manhã de 12 de outubro enquanto descia de sua motocicleta para abrir o restaurante no bairro Canudos. Dois homens em uma moto a abordaram, e um deles tentou disparar nove vezes contra ela, acertando-a na nuca.
Após o crime, os suspeitos levaram a motocicleta da vítima, que foi posteriormente encontrada no mesmo bairro. Apesar de ter sido socorrida e levada à UTI, Priscila não resistiu aos ferimentos. O caso evidencia mais um ato brutal de feminicídio no Brasil, reforçando a necessidade de ações mais eficazes para prevenir crimes contra mulheres.
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A motivação patrimonial, frequentemente relacionada a conflitos familiares, demonstra a gravidade de situações que misturam interesses econômicos e violência de gênero. É essencial promover conscientização, proteção e justiça para as vítimas e suas famílias.