Policial que perdeu 40% do crânio após ser baleado em operação no RJ reage e esposa desabafa: ‘O amor cura’
Felipe Marques, piloto da Core atingido no crânio, apresenta movimentos e interage com família no hospital.

Internado desde março após ser baleado na cabeça durante uma operação policial na Vila Aliança, na zona oeste do Rio de Janeiro, o piloto do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Felipe Marques Monteiro, começou a apresentar reações mais claras aos estímulos na última segunda-feira (17).
A evolução do quadro foi divulgada pela família em publicações nas redes sociais, que mostram o policial civil se movimentando e interagindo no leito hospitalar. As imagens indicam que, após meses de tratamento intensivo, ele consegue responder a comandos simples e demonstrar reconhecimento de pessoas próximas. Os registros divulgados no Instagram, plataforma em que o comandante reúne mais de um milhão de seguidores, exibem diferentes momentos da rotina de recuperação. Em um dos vídeos, Felipe aparece segurando o próprio celular, com apoio de familiares. Em outra gravação, ele é visto tentando se comunicar enquanto recebe a visita de parentes na unidade de saúde.
Esposa de policial desabafa sobre recuperação
A esposa do policial, Keidna Marques, tem usado o Instagram para relatar o cotidiano ao lado do marido desde que ele foi atingido. Em uma das mensagens recentes, ela descreveu a dificuldade de traduzir em palavras o que sente diante de cada nova reação observada.
“E saiba que, em cada recomeço, em cada pequeno gesto que fala mais do que qualquer palavra… sempre estarei aqui. O amor cura e Deus é amor”, escreveu. Na sequência, Keidna associou o momento ao apoio espiritual recebido pela família.
Baleado durante operação
O disparo que atingiu Felipe Marques ocorreu em março deste ano, quando ele pilotava um helicóptero da Core em apoio a uma operação policial na comunidade Vila Aliança. Segundo o portal Metrópoles, o projétil acertou o crânio do comandante, que perdeu cerca de 40% da estrutura óssea da cabeça. Na chegada ao hospital, o quadro foi classificado como crítico, o que levou a diversas transfusões de sangue e à realização de cirurgia de emergência. Desde então, o policial permanece internado, passando por procedimentos médicos contínuos voltados à estabilização clínica e à preservação de funções neurológicas.





