Pedro Bial revela que a mãe pediu para morrer e desabafou: ‘Ela não tinha mais prazer nenhum’
A mãe do apresentador global morreu aos 101 anos e enfrentou vários problemas de saúde no final de sua vida.

O jornalista Pedro Bial relatou a morte da mãe, Susanne Bial, que faleceu em julho aos 101 anos e afirmou que ela já expressava o desejo de encerrar o próprio ciclo. A família avaliou diferentes possibilidades diante dos pedidos insistentes dela.
Durante a conversa com o jornal O Globo, Bial explicou que a mãe não conseguia mais manter hábitos que antes faziam parte da rotina. O apresentador disse que ela relatava perda total de interesse pelas atividades que apreciava e revelou: “Ela não tinha mais prazer nenhum”.
Bial comentou que o assunto envolve obstáculos legais no Brasil. Ele afirmou que o país ainda não possui normas alinhadas a práticas adotadas em outras regiões. O comunicador citou na entrevista que buscou informações sobre alternativas fora do país.
Relatos sobre o processo de cuidado
O apresentador contou que a mãe mencionava repetidamente não querer permanecer nas condições em que vivia. Ele afirmou que a família considerou procurar auxílio em um país onde a morte assistida possui regulamentação e essas discussões aconteceram antes da adoção dos cuidados paliativos.
Bial relatou ao jornal que a fase final da mãe envolveu decisões voltadas a conforto e dignidade. Ele explicou que esse acompanhamento exigiu atenção constante dos familiares e a opção foi seguir orientações médicas focadas apenas no alívio dos sintomas.
Reflexões do apresentador sobre o fim da vida
O jornalista destacou que a situação trouxe questionamentos sobre como cada pessoa deseja enfrentar o próprio final. Ele afirmou que os recursos atuais da medicina ampliam essa discussão e as conversas com a mãe influenciaram suas reflexões sobre o tema.
Bial comentou ainda que deseja viver por muitos anos, mas ressaltou que o modo de viver também importa. Ele disse que o medo do fim permanece presente mesmo quando há aceitação e afirmou que a experiência familiar ampliou sua percepção sobre escolhas relacionadas à última etapa da vida.





