Pastor mirim Miguel Oliveira causa polêmica ao afirmar que comprou mansão milionária

Nos últimos dias, o nome de Miguel Oliveira, conhecido como o “pastor mirim”, tomou conta das redes sociais e virou assunto em diversos programas de fofoca. Com apenas 15 anos, o jovem pregador, famoso por seu jeito carismático e bordões em inglês como “Of the king, the power, the best!”, se envolveu em uma grande polêmica ao afirmar, durante um culto, que havia comprado uma mansão de R$ 34 milhões em Osasco (SP).

O vídeo do momento em que Miguel faz a declaração viralizou rapidamente no X (antigo Twitter), Instagram e TikTok. Em poucas horas, os comentários se dividiram: de um lado, admiradores comemorando o suposto “milagre”; de outro, uma enxurrada de críticas e desconfiança.
“Com 15 anos e já milionário? Acho que vou virar pastor também”, ironizou um internauta. Outro comentou: “A igreja virou um circo”.

De acordo com o portal O Dia, o garoto estava ao lado de outro líder religioso quando fez a declaração, atribuindo a “compra” da casa ao poder de Deus. O público presente reagiu com aplausos, mas nas redes o clima foi outro. O tema virou meme, com montagens mostrando o jovem “chegando de helicóptero” à suposta mansão, e piadas comparando-o a influenciadores milionários.

Quem é Miguel Oliveira?

Natural de Carapicuíba (SP), Miguel começou a pregar ainda criança, chamando atenção em vídeos da Assembleia de Deus Avivamento Profético. Seu estilo espontâneo, gestos marcantes e frases em inglês conquistaram mais de 1,3 milhão de seguidores nas redes sociais.

Apesar do sucesso, essa não é a primeira polêmica envolvendo o “pastor mirim”. Em 2023, o Ministério Público de São Paulo investigou denúncias de que ele estaria pedindo ofertas em dinheiro em troca de bênçãos online — algo que sua equipe negou na época.

“Foi só uma brincadeira”

Com a repercussão negativa, Miguel decidiu se manifestar. Em um vídeo publicado em seu perfil oficial, o adolescente explicou que tudo não passou de uma piada:

“Foi uma sátira, uma brincadeira. Quem estava lá entendeu na hora, mas as páginas de fofoca divulgaram como se fosse verdade. Já acionamos a equipe jurídica.”

Mesmo com a tentativa de se justificar, o caso levantou debates sobre os limites entre fé, fama e entretenimento. Muitos internautas questionaram a exposição de um adolescente em situações desse tipo e o papel de líderes religiosos que o acompanham.

Atualmente, Miguel continua com suas pregações e transmissões ao vivo, mantendo grande popularidade no meio gospel digital.

O episódio da “mansão de R$ 34 milhões” pode ter começado como uma brincadeira, mas se tornou o retrato de um tempo em que a fé e a viralização caminham juntas, e em que a linha entre o sagrado e o espetáculo parece cada vez mais tênue.