Mulher dopa, tira a vida e ateia fogo em namorado após flagrá-lo na cama com a filha
O caso ocorreu em MG e está sob investigação.

A madrugada desta sexta-feira em Belo Horizonte foi marcada por um crime de extrema violência que chocou moradores da região leste da cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. Uma mulher de 43 anos foi presa em flagrante após confessar ter matado seu companheiro e ateado fogo ao corpo dele, que foi encontrado parcialmente carbonizado em um terreno baldio. As circunstâncias e a motivação do crime trouxeram à tona uma denúncia ainda mais perturbadora.
De acordo com a Polícia Militar, o corpo da vítima, um homem de 47 anos, apresentava sinais de espancamento, diversas perfurações causadas por faca e mutilação genital.
O crime foi denunciado por uma testemunha que avistou duas pessoas carregando um corpo e o abandonando em uma área de mata. A polícia chegou ao local após perceber fumaça vinda do terreno, e encontrou o cadáver ainda em chamas.
Um rastro de sangue levou os agentes até a casa em frente ao local do crime, onde a autora foi localizada e detida. Segundo seu relato às autoridades, o assassinato foi motivado por um episódio que ela presenciou: o companheiro teria sido flagrado na cama com sua filha de 12 anos.
Indignada e em choque, a mulher relatou que, antes de cometer o crime, utilizou um medicamento para dopar o homem. As investigações indicam que a filha não teria testemunhado o momento da execução. As armas utilizadas foram encontradas e apreendidas pela perícia.
Além da mulher, um adolescente de 17 anos é suspeito de ter auxiliado no transporte do corpo e de ter ateado fogo na vítima. Ele está sendo procurado pela polícia, que segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e responsabilidades.
Embora a motivação aponte para uma situação de abuso inaceitável, o desfecho trágico evidencia o quanto é necessário fortalecer os mecanismos de proteção a crianças e adolescentes.
Esse episódio levanta debates urgentes sobre violência doméstica, abusos e os limites da justiça pelas próprias mãos, bem como assegurar que denúncias sejam apuradas com rapidez e eficácia, evitando a escalada para atos extremos.