Michelle agradece orações a Bolsonaro e mostra situação do ex-presidente: “A vida nunca mais foi a mesma”
Michelle voltou a se pronunicar, agradeceu pelas orações e mostrou como está Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, filiado ao PL, segue internado no Hospital Rio Grande, em Natal, no Rio Grande do Norte, desde a manhã de sexta-feira, dia 11 de abril, após sentir dores abdominais “insuportáveis” durante uma agenda política no interior do estado. O quadro, relacionado a complicações decorrentes da facada sofrida em 2018, levou à suspensão de sua agenda pelo Nordeste, onde busca captar novos eleitores.
Bolsonaro foi atendido inicialmente em uma unidade de saúde, em Santa Cruz, após relatar dores intensas na região abdominal. Diagnosticado com suboclusão intestinal, ele foi transferido de helicóptero para Natal.
Michelle Bolsonaro compartilhou nas redes sociais uma foto de videochamada com o ex-presidente, acompanhada de uma mensagem emocionada:
“A vida nunca mais foi a mesma depois do fatídico 6 de setembro de 2018”, referindo-se ao atentado em Juiz de Fora (MG). Ela criticou quem questiona a gravidade das sequelas do marido e agradeceu o apoio daquilo que chamou de “brasileiros de bem”.
Em seu perfil no X, o ex-presidente afirmou: “Graças a Deus, meu quadro está estável […] venceremos mais essa”, acompanhando a mensagem com uma foto hospitalar.

A crise de saúde interrompeu o projeto “Rota 22”, turnê pelo Nordeste idealizada para fortalecer o PL visando as eleições de 2026. Bolsonaro cancelou visitas a cidades como Acari e Bom Jesus, onde planejava lançar candidaturas.
O episódio ocorre em um momento delicado para o ex-presidente, que enfrenta um julgamento no STF por suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. Condenado à inelegibilidade até 2030, ele insiste em disputar a presidência em 2026.
As complicações abdominais de Bolsonaro são atribuídas a aderências intestinais, consequência das cirurgias pós-atentado. Em setembro de 2023, médicos cogitaram uma correção cirúrgica, mas optaram por tratamento clínico devido à estabilidade intestinal .
Especialistas alertam que cada nova crise aumenta o risco de obstruções completas ou hérnias internas, exigindo intervenções mais complexas. A equipe médica monitora exames de imagem para definir próximos passos.