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Menino de 2 anos é esquecido dentro de carro por dona de creche e não resiste após ficar exposto ao calor de 30º por 4 horas seguidas

Um menino de apenas 2 anos de idade foi esquecido dentro de um veículo pela dona de uma creche e infelizmente acabou não resistindo após ficar exposto em altas temperaturas por horas.

Uma criança de apenas 2 anos de idade não resistiu após ter sido esquecida dentro de um carro que ficou com os vidros fechados na região de Nerópolis, em Goiânia.

O menino, identificado pelo nome de Salomão Fuastino, permaneceu preso na cadeirinha do veículo por ao menos quatro horas, ficando exposto a temperaturas de aproximadamente trinta graus por um longo período de tempo.

O responsável pelo esquecimento foi Flaviane Lima, dona da creche que a criança frequentava e também responsável pelo transporte dos alunos. Segundo informações preliminares, ela apenas se deu conta do erro horas depois.

E ao notar que Salomão se encontrava desacordado dentro do carro, Flaviane acionou o Corpo de Bombeiros, e apesar da criança ter sido encaminhada para uma unidade de saúde, não conseguiu resistir aos ferimentos e morreu.

Após a confirmação da morte do menino, Flaviane tentou fugir, mas foi detida. Ela foi encaminhada para o sistema prisional e deverá responder por homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar. A mulher passará por audiência de custódia nesta quarta-feira, dia 19.

A Polícia Civil abriu um inquérito para esclarecer os detalhes do caso e está analisando imagens de câmeras de segurança. O delegado André Fernandes, que conduz as investigações, afirmou que outras pessoas serão ouvidas ao longo do processo.

“Já ouvimos dois colaboradores, e novas oitivas de funcionários da creche estão previstas”, declarou Fernandes em entrevista coletiva. A polícia pretende entender as circunstâncias do ocorrido e se houve negligência por parte de outros funcionários da instituição.

Casos de crianças esquecidas em veículos têm se tornado frequentes no Brasil, o que acende debates para discussões e prevenções, como instalação de sensores nos carros e protocolos mais rigirosos para profissionais responsáveis pelo transporte de menores.