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Maníaco da Cruz atinge o olho de policial penal com a própria urina; criminoso vem surtando com frequência na prisão

Dyonathan Celestrino, conhecido como Maníaco da Cruz, voltou a agredir policiais penais no Instituto Penal de Campo Grande, mantendo um comportamento agressivo e recorrente.

Dyonathan Celestrino, mais famoso como Maníaco da Cruz, voltou a atacar agentes penitenciários. O novo incidente ocorreu no último sábado, 28 de setembro, dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), em Mato Grosso do Sul, onde ele cumpre pena.

O condenado está detido em uma ala psiquiátrica, mas seu comportamento agressivo tem sido frequente nos últimos tempos. Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública, a agressão aconteceu após o preso se recusar a retornar para sua cela depois do banho de sol.

Dyonathan, conhecido por crimes bárbaros, resistiu às ordens dos policiais, e a situação rapidamente se descontrolou. Em meio ao confronto, ele reagiu de maneira violenta. Durante o episódio, o preso atirou urina em uma garrafa pet contra os agentes, atingindo especialmente um dos policiais no corpo e no olho direito.

A administração penitenciária relatou que esse tipo de comportamento de Dyonathan Celestrino não é novidade. O criminoso já havia mostrado atitudes semelhantes anteriormente, envolvendo arremesso de seus próprios excrementos biológicos contra os agentes da prisão.

Um episódio semelhante ocorreu em setembro do ano anterior, quando Dyonathan também agrediu outro policial penal. Naquela ocasião, ele chegou a quebrar o nariz de um dos agentes em um ataque de fúria dentro do estabelecimento prisional.

Em meio ao surto de violência, ele ainda proferiu ameaças de morte contra os policiais, exigindo que lhe fornecessem erva de tereré, uma bebida típica da região. Esses episódios têm sido recorrentes e mostram a gravidade de seu comportamento dentro da prisão.

Dyonathan ficou conhecido por seus crimes brutais cometidos em 2008, quando tirou a vida de três pessoas: Gleice Kelly da Silva, de apenas 13 anos, Letícia Neves de Oliveira, de 22, e Catalino Gardena, de 33. Na época, o caso chocou o país pela frieza e pela justificativa do criminoso.

O Maníaco da Cruz foi identificado como o autor dos crimes após a polícia descobrir uma mensagem que ele havia deixado no perfil de Orkut de uma das vítimas. Além disso, ele ligava insistentemente para o celular de Gleice mesmo depois de cometer o assassinato.

Depois dos crimes, Dyonathan foi apreendido e levado para a Unidade Educacional de Internação (Unei) na cidade de Ponta Porã. No entanto, em 2013, ele fugiu para o Paraguai, mas foi recapturado e preso novamente.

Quando foi questionado sobre os motivos dos assassinatos, Dyonathan afirmou que suas vítimas não seguiam as regras religiosas que ele acreditava. Ele alegou que Catalino era alcoólatra e homossexual, Letícia era travesti, e Gleice, segundo ele, fazia uso de drogas.