Jovem que foi morta de forma cruel por amiga de infância deixou filhas gêmeas; família está devastada
O caso chocante está sob investigação.
O caso da jovem Samara Regina da Costa Dias, de 21 anos, brutalmente assassinada e com sua morte encenada como um suicídio, trouxe à tona uma trama de interesse e traição.
Samara, que deixou duas filhas gêmeas de apenas 1 ano, vivia em condições de vulnerabilidade emocional e social antes de sua morte. As crianças ficaram sob os cuidados do pai após a tragédia, segundo relatos da família.
Os suspeitos do crime, Tiago Alves Cajá, de 24 anos, e Thalissa dos Santos Araújo, de 21, foram presos sob a acusação de terem cometido o homicídio com a intenção de se apossar do lote herdado pela vítima, além de outros bens.
Em nota divulgada, os parentes de Samara expressaram alívio com a prisão dos acusados, lamentando o destino trágico da jovem. A família revelou que Samara enfrentava uma profunda depressão após a morte da mãe e da irmã, agravada pelo afastamento do núcleo familiar e a convivência com más influências.
De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Samara vivia em uma das casas construídas no terreno que herdou da mãe, localizado na QNM 3, em Ceilândia.
Após o falecimento da mãe, ela começou a usar medicamentos controlados, álcool e drogas, mergulhando em um ciclo autodestrutivo. Pouco antes do crime, Samara permitiu que Thalissa, uma amiga de infância, e seu namorado, Tiago, fossem morar em outra casa no mesmo lote.
As constantes brigas do casal levaram a vítima a pedir que deixassem o imóvel, o que teria gerado atritos. Na sequência dos acontecimentos, Tiago foi preso por violência doméstica contra Thalissa, que, na delegacia, acusou o companheiro de ter assassinado Samara.
No entanto, durante a investigação, a polícia descobriu que Thalissa também havia participado do crime, confessando envolvimento após a análise dos depoimentos. Ambos estão detidos enquanto as autoridades seguem apurando os detalhes do caso, que chocou a comunidade e a família da vítima.