Jovem confessa ter matado padre em MS e faz revelação assustadora
Padre foi morto na última sexta, dia 14 de novembro

Casos de violência extrema sempre causam profundo impacto em indivíduos e grupos sociais, gerando ondas de inquietação que reverberam por famílias, vizinhanças e instituições inteiras. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, um episódio recente envolvendo um líder religioso destacou essas questões de forma intensa. O padre Alexsandro da Silva Lima, de 44 anos, foi vítima de uma agressão que resultou em sua morte na noite de 14 de novembro.
Seu corpo foi localizado no dia seguinte, envolto em um tapete e abandonado em uma área de mata no Distrito Industrial da cidade. As autoridades locais agiram rapidamente após o registro de seu desaparecimento, localizando pistas como o celular do religioso em um terreno baldio próximo ao Instituto Federal de Mato Grosso do Sul.
O principal suspeito, Leanderson de Oliveira Júnior, de 18 anos, apresentou-se à Polícia Civil e admitiu sua participação nos fatos. Segundo seu relato, ele visitou a residência do padre com a intenção inicial de obter bens materiais, como um veículo Jeep Renegade e quantias em dinheiro.
No entanto, durante o encontro, o jovem alegou ter sido compelido a um ato indesejado, o que o levou a reagir com itens encontrados no local: uma marreta para os primeiros golpes e uma faca para finalizar a ação, após uma tentativa de defesa por parte da vítima.
A investigação revelou a colaboração de outros quatro jovens: João Victor Martins Vieira, também de 18 anos, um adolescente de 17 anos e duas garotas de 16 e 17 anos. Eles auxiliaram na remoção do corpo, na limpeza da cena e no furto de objetos da casa, como utensílios domésticos, bebidas e eletrodomésticos.
O delegado Lucas Albé Veppo classificou o caso como latrocínio, com prisões em flagrante por roubo seguido de morte, ocultação de cadáver e alteração de cena. As duas adolescentes enfrentam medidas socioeducativas, enquanto os demais respondem por acusações semelhantes.
Enquanto as apurações prosseguem, a comunidade local busca formas de processar o ocorrido, enfatizando a relevância de diálogos abertos para prevenir conflitos semelhantes no futuro.





