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Identificados padrasto, mãe e filho que morreram em colisão na BR-285

Acidente aconteceu nesta última segunda, dia 22 de dezembro

O fim de ano, marcado por reencontros e viagens familiares, foi interrompido de forma dolorosa para uma família que sonhava em celebrar o Natal juntos. Três pessoas, incluindo uma mãe e seu filho, perderam a vida em um grave acidente na BR-285.

O acidente aconteceu no noroeste do Rio Grande do Sul em mais um episódio que reforça a vulnerabilidade das estradas brasileiras, especialmente em trechos de pista simples e intenso movimento.

O acidente aconteceu na tarde de segunda, dia 22 de novembro, por volta das 15h35, no quilômetro 533 da BR-285, em Caibaté. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão frontal envolveu uma caminhonete BMW X1, de Balneário Camboriú (SC), e um caminhão-trator Scania, de Barracão (PR).

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A suspeita é de que o caminhão tenha invadido a pista contrária, atingindo o veículo onde estava a família. As vítimas foram identificadas como Vanessa Mueller, de 38 anos, seu filho Bruno Mueller Bezerra, de 8 anos, e Edinelson Bettim da Rosa, de 42 anos, padrasto da criança.

Padrasto e filho morreram no local, enquanto Vanessa chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O motorista do caminhão saiu ileso. A família morava em Camboriú, Santa Catarina, e seguia para São Borja (RS), onde passaria as festas com parentes.

Segundo informações da Polícia Civil, os corpos terão destinos diferentes: Edinelson será sepultado em São Borja, e Vanessa e Bruno, em Santa Catarina. O impacto da colisão destruiu a caminhonete, e o trânsito precisou ser parcialmente interrompido durante o trabalho das equipes de resgate.

O caso está sendo investigado, e a principal hipótese é a perda de controle do caminhão, que teria cruzado a pista contrária. A ocorrência se soma a outros acidentes registrados recentemente na região.

Este caso levanta novamente o debate sobre segurança viária, especialmente em rodovias de pista simples, onde colisões frontais seguem sendo uma das principais causas de mortes no trânsito gaúcho.