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Identificado querido jovem de apenas 18 anos que perdeu a vida afogado em SC

O corpo foi encontrado na tarde dessa terça, dia 5 de agosto

Nadar em rios pode parecer uma atividade inocente e refrescante, especialmente em dias quentes. No entanto, mesmo para quem sabe nadar, esses ambientes naturais guardam armadilhas perigosas.

Correntes imprevisíveis, águas turvas, fundões repentinos e obstáculos submersos podem transformar um mergulho divertido em um momento de tensão ou, infelizmente, em uma perda irreparável.

Foi nesse cenário traiçoeiro que a vida de Gustavo Barbosa da Silva, de apenas 18 anos, chegou ao fim. O jovem, morador da cidade de Torres (RS), desapareceu após pular no Rio Mampituba, em Passo de Torres (SC), na noite da última segunda, dia 4 de agosto.

Ele havia se lançado na água para nadar, mas não conseguiu retornar à margem. O amigo que o acompanhava presenciou o momento angustiante em que Gustavo submergiu e não voltou à superfície.

As buscas começaram ainda na mesma noite, conduzidas pelo Corpo de Bombeiros. Sem sucesso durante a madrugada, os trabalhos foram retomados ao amanhecer da terça, dia 5 de agosto, contando com o apoio de uma embarcação equipada com sonar e bombeiros do Rio Grande do Sul.

O corpo de Gustavo foi encontrado por volta das 16h, próximo à ponte pênsil, o último local onde ele havia sido visto. A morte do jovem causou grande comoção nas redes sociais. Amigos e colegas da Escola Estadual Justino Alberto Tietboehl expressaram suas homenagens com mensagens emocionantes.

Bombeiros durante buscas pelo jovem gacho que morreu afogado no Rio Mampituba - CBMDivulgaoND

Um poema compartilhado por seus colegas lamenta a ausência súbita: “Partiste sem aviso, sem tempo, deixando em nós um silêncio…”. Já outra mensagem o descreve como um “menino querido e educado”.

Uma professora também fez questão de lembrar seu jeito cativante: “Meu pupilo querido, de sorriso fácil e olhar singelo”. O velório de Gustavo aconteceu nesta quarta, dia 6 de agosto, em Torres, seguido do sepultamento no Cemitério Campo Bonito.

Sua partida repentina nos lembra, com dor e reflexão, dos riscos silenciosos que a natureza pode esconder e da importância de redobrar os cuidados ao se aventurar em águas abertas.