Identificado jovem atleta que perdeu a vida durante competição em praia do Ceará
O caso comoveu a comunidade esportiva.
O esporte de aventura, que atrai cada vez mais adeptos pelo Brasil, exige protocolos rigorosos de segurança devido aos riscos que envolvem o contato com a natureza e a prática em ambientes instáveis.
No último sábado (20), durante o Tatajuba Kite Festival 2025, realizado em Camocim, no litoral do Ceará, um acidente durante a competição resultou na morte do instrutor e atleta de kitesurf Victor Vilela, de 35 anos.
De acordo com a Polícia Civil, a causa da morte foi afogamento. Testemunhas relataram que a linha do kite acabou se enrolando no pescoço do competidor, o que o fez cair e perder o controle do equipamento.
Mesmo sendo um atleta experiente, Victor não conseguiu se desvencilhar da situação. A Delegacia de Camocim abriu investigação para apurar o ocorrido e levantar as circunstâncias em que o acidente aconteceu.
Participantes e espectadores que estavam no local apontaram, nas redes sociais, a ausência de medidas consideradas essenciais em competições aquáticas, como moto aquática de resgate, guarda-vidas, socorristas treinados e até mesmo UTI móvel.
Tais itens fazem parte das recomendações internacionais para práticas de esportes em águas abertas, levantando questionamentos sobre a estrutura disponibilizada no evento.
O festival reunia atletas em diferentes provas, incluindo as categorias Kite Race e Big Air, mas diante do ocorrido, a organização publicou uma nota anunciando o cancelamento integral da programação.
No comunicado, foi manifestado pesar pelo falecimento do atleta e solidariedade à família, colegas e amigos, destacando que todos os envolvidos estavam em luto.
Victor era reconhecido tanto por seu desempenho esportivo quanto pelo trabalho como instrutor, incentivando novos praticantes da modalidade. Sua morte gerou forte impacto entre a comunidade do kitesurf, especialmente por ocorrer em uma competição de destaque.
O episódio reacende a importância da fiscalização em eventos esportivos e da adoção de protocolos de segurança que possam reduzir riscos e preservar vidas.
