Identificado advogado que morreu prensado por caminhão após motorista cochilar
Acidente foi na rodovia SP-310 em São José do Rio Preto (SP).

A perda repentina de um ente querido deixa um vazio impossível de ser preenchido. Em Mirassol (SP), familiares e amigos se reuniram para se despedir do advogado Gláucio Rogério Gonçalves Gouveia, de 53 anos, vítima de um grave acidente na Rodovia Washington Luís (SP-310), em São José do Rio Preto.
A despedida foi marcada pela dor e pelas lembranças de um homem conhecido por sua dedicação à profissão e pelo carinho com que tratava todos ao seu redor. Gláucio conduzia sozinho seu carro na tarde de quarta, dia 20 de agosto quando foi surpreendido por uma carreta que avançou e prensou o veículo contra outro caminhão.
As imagens registradas pelo próprio sistema de câmeras da carreta mostram o motorista, Aureliano Antonio Messias, de 58 anos, cochilando no volante segundos antes da colisão. O impacto foi devastador: o automóvel de Gláucio ficou completamente esmagado, e ele não resistiu.
O acidente envolveu quatro veículos e manteve a rodovia interditada por mais de cinco horas. O caminhão conduzido por Aureliano transportava ácido sulfúrico e seguia viagem de São Miguel Paulista (SP) a Três Lagoas (MS).
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Apesar da gravidade da cena, os outros motoristas não se feriram. Testes de bafômetro também confirmaram que não havia ingestão de álcool. Em nota, a empresa responsável pelo caminhoneiro lamentou profundamente o ocorrido.
A empresa também afirmou que o veículo estava em perfeitas condições de manutenção, afastando a hipótese de falha mecânica, argumento inicialmente levantado pelo condutor.
O caso foi registrado como homicídio culposo e será investigado pela Polícia Civil. A carreta passará por perícia, e as gravações já foram encaminhadas às autoridades.
O corpo de Gláucio foi velado em Mirassol e sepultado nesta sexta, dia 22 de agosto, no Cemitério Jardim da Paz, em Rio Preto. Para familiares e amigos, a ausência deixa não apenas a lembrança de um profissional exemplar, mas, acima de tudo, a saudade de alguém que partiu de forma inesperada, em um dia comum de trabalho.