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Homem que ϻɑŧɒu cɑvɑIɒ e cortou sua ƿɑŧɑs recebe o pior castigo, ete teve a r…Ver mais

O delegado Rubens Luiz Fonseca Melo, responsável por conduzir as investigações do caso do cavalo morto e mutilado em Bananal, interior de São Paulo, concedeu um pronunciamento nesta terça-feira, 19 de agosto, reforçando a gravidade do episódio e a necessidade de uma apuração minuciosa.

O caso, que já repercute em todo o Brasil e gerou comoção nacional, é considerado de extrema seriedade pela Polícia Civil, que busca esclarecer em quais circunstâncias a violência contra o animal foi cometida.

Segundo o delegado, ainda existem dúvidas sobre o momento exato em que os ferimentos foram causados.

A principal questão é determinar se as patas do cavalo foram cortadas enquanto ele ainda estava vivo ou apenas depois da morte. “A gente está tentando descobrir se os ferimentos realmente foram causados após ou antes da morte do animal, todavia os maus-tratos já estão aí porque, se o animal morreu de cansaço, já houve maus-tratos”, explicou Melo.

Para ele, independentemente da confirmação da perícia, já é possível afirmar que houve sofrimento desnecessário e crueldade.

O policial destacou que o cavalo percorreu quase 14 quilômetros em um terreno íngreme antes de morrer, o que, por si só, configura um quadro de maus-tratos.

Esse esforço físico extenuante, aliado à ausência de cuidados adequados, teria levado o animal ao esgotamento, ocasionando sua morte. Assim, mesmo antes de se confirmar se a mutilação ocorreu em vida ou após o falecimento, já existe um cenário que caracteriza crime contra os direitos dos animais.

“O sofrimento desse cavalo é inquestionável”, completou o delegado.

Para reforçar as provas e garantir que a investigação seja conduzida de forma técnica, a perícia contará com apoio de veterinários especializados, que auxiliarão na análise dos ferimentos e no exame detalhado do corpo do animal.

A expectativa é que os resultados tragam respostas conclusivas, permitindo à Polícia Civil avançar no inquérito e responsabilizar judicialmente o tutor. “Esperamos que a perícia nos traga elementos suficientes para concluir o caso de maneira clara e rápida”, disse Melo.

O delegado ressaltou ainda a importância de dar uma resposta à altura da comoção gerada pelo episódio.

O caso mobilizou não apenas autoridades locais, mas também defensores dos animais, organizações de proteção e até personalidades públicas que se manifestaram indignadas com a violência. Para a Polícia Civil de Bananal, esse cenário aumenta a responsabilidade de concluir o inquérito de forma célere, atendendo ao clamor social.

A repercussão do caso evidencia o quanto crimes contra animais sensibilizam a opinião pública e reforçam discussões sobre a necessidade de punições mais duras e fiscalização rigorosa. Diante disso, Melo enfatizou o compromisso da corporação em assegurar que a responsabilização aconteça sem demora.

“Justiça seja feita o mais rápido possível”, declarou o chefe da Polícia Civil.

O caso do cavalo mutilado, que choca pela brutalidade e pelo sofrimento imposto, segue em investigação detalhada. Para a população, a expectativa é que a conclusão do processo judicial represente não apenas a punição do responsável, mas também um marco na luta contra os maus-tratos.