Giovanna Antonelli é processada e vira ré após denúncia de suposto estelionato
O Ministério Público de São Paulo apura denúncias de propaganda enganosa, concorrência desleal e suposta pirâmide financeira.

Giovanna Antonelli se tornou ré em um processo movido por uma consumidora e seu pai contra a rede de depilação a laser GioLaser, da qual foi sócia e garota-propaganda. Segundo informações divulgadas por Fábia Oliveira, do Metrópoles, Jhenifer Cristina Ferreira afirma ter comprado um pacote de dez sessões por R$ 1,4 mil, mas o serviço foi interrompido após apenas duas aplicações devido ao fechamento da unidade.
A cliente diz que tentou transferir o tratamento para outra filial, conforme promessa da empresa, mas nunca obteve retorno. Mesmo sem concluir o pacote, o pai de Jhenifer continuou pagando as parcelas no cartão, o que levou ambos a acionarem a Justiça e incluírem a atriz no processo, pedindo ressarcimento e indenização por danos morais.
Fechamento e denúncias contra a rede
De acordo com a ação, o pai da consumidora registrou boletim de ocorrência contra a empresa por estelionato, alegando ter sido enganado. Eles solicitam a devolução dos R$ 1,4 mil pagos e uma indenização de R$ 50 mil. O caso reacende críticas sobre o funcionamento das franquias GioLaser e sua relação com clientes afetados pelo encerramento de unidades.
O episódio ocorre em meio a outras investigações envolvendo a rede. O Ministério Público de São Paulo apura denúncias de propaganda enganosa, concorrência desleal e suposta pirâmide financeira, que também citam a CEO do Grupo Salus, Carla Sarni, e a própria atriz.
Defesa da atriz e andamento do caso
A defesa de Giovanna Antonelli afirmou que ela nunca teve poder de gestão na marca e possuía apenas participação minoritária. Segundo nota enviada à imprensa, a atriz apenas cedeu sua imagem para campanhas publicitárias. O processo segue em análise, e ainda não há decisão sobre responsabilidade ou indenização às partes envolvidas.