Foi por este motivo que Michelle ‘proibiu’ que Jair Bolsonaro fosse levado e operado em São Paulo
Bolsonaro passou por uma cirurgia de cerca de 12 horas em Brasília.

A recente decisão de transferir Jair Bolsonaro de Natal para Brasília para a realização de uma nova cirurgia abdominal gerou questionamentos, sobretudo por romper uma rotina médica mantida desde 2018, quando o ex-presidente sofreu um atentado a faca durante a campanha eleitoral.
Até então, todas as intervenções cirúrgicas e acompanhamentos vinham sendo conduzidos por uma equipe de São Paulo, liderada pelo cirurgião Antonio Luiz de Macedo. A mudança repentina para o Hospital DF Star, no Distrito Federal, foi atribuída à esposa do ex-presidente, Michelle Bolsonaro.
Conforme relatado por aliados próximos, da ex-primeira dama optou por alterar a condução do tratamento devido a dois motivos principais. O mais sensível deles diz respeito à morte da deputada Amália Barros, amiga pessoal de Michelle, que faleceu em 2024 após complicações em uma cirurgia realizada pelo mesmo cirurgião.
Amália possuía um quadro inicialmente benigno, com um nódulo no pâncreas, mas sofreu uma rara intercorrência que levou a múltiplas cirurgias subsequentes, culminando em seu falecimento.
Além disso, a primeira-dama também considerou o fato de que, apesar das cinco cirurgias conduzidas por Macedo, Bolsonaro continuava enfrentando problemas intestinais recorrentes.
Diante disso, Michelle decidiu confiar o novo procedimento ao médico Claudio Birolini, especialista em parede abdominal, com a esperança de que essa nova abordagem representasse uma solução definitiva.
A sexta cirurgia de Bolsonaro, realizada no domingo e com duração de doze horas, foi concluída sem complicações. Apesar do sucesso do procedimento, os médicos foram cautelosos ao informar à família sobre a expectativa de recuperação. Devido a complexidade da cirurgia a recuperação deve ser lenta.
O ex-presidente deverá permanecer internado por, no mínimo, quatro semanas, período necessário para monitoramento intensivo e cuidados específicos. A escolha por uma nova equipe médica marca uma tentativa de romper com o histórico de intervenções sem resolução plena.