Enfermeira mandou mensagem desesperadora par amiga antes de ser covardemente morta
O caso chocante segue sob investigação.

A vida de muitas mulheres é marcada por desafios silenciosos e pressões emocionais que nem sempre são percebidas por quem está ao redor. A sensação de insegurança dentro de relações afetivas, mesmo quando velada, pode deixar sinais que nem todos conseguem identificar a tempo.
Em muitos casos, o desejo de manter a harmonia e evitar conflitos leva ao isolamento, tornando difícil pedir ajuda de forma clara. As consequências, infelizmente, podem ser irreversíveis.
Clarissa Costa Gomes, enfermeira de 31 anos, foi uma profissional dedicada, reconhecida pelo comprometimento com seu trabalho em hospitais públicos de Fortaleza.
Seu percurso acadêmico na Universidade Federal do Ceará e sua preparação para novos cargos em unidades especializadas demonstravam um futuro promissor. Amigos e colegas lembram dela como alguém gentil, estudiosa e comprometida com o cuidado ao próximo.
Dias antes de sua morte, Clarissa vinha enfrentando dificuldades no relacionamento com Matheus Anthony Queiroz, com quem mantinha um namoro desde outubro de 2023.
O envolvimento começou na igreja, mas ao longo do tempo, sinais de ciúmes, comportamento rude e falta de iniciativa profissional por parte dele começaram a afetar a rotina da enfermeira.
Desempregado e instável, Matheus chegou a ser demitido de empregos conseguidos com a ajuda da própria Clarissa. Em conversas com amigas, ela relatava o desgaste emocional e a tentativa de se distanciar, inclusive ajustando suas redes sociais para evitar atritos.
No dia 9 de julho, Clarissa enviou uma mensagem que seria seu último pedido de ajuda para uma amiga: “SOS”. Pouco tempo depois, sua vida foi interrompida de forma abrupta na casa onde vivia com a mãe.
O Ministério Público do Ceará denunciou Matheus, que está preso preventivamente, por feminicídio qualificado com agravantes. Infelizmente casos como este são rotineiros no Brasil.
Esse caso reforça a importância de perceber sinais de desequilíbrio em relacionamentos e a necessidade de fortalecer redes de apoio. Buscar orientação especializada e falar abertamente sobre o que se vive pode ser o primeiro passo para romper ciclos prejudiciais e preservar vidas.