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Detetive particular diz que pessoas nesses 5 empregos são as mais propensas a trair

A rotina profissional influencia diversos aspectos da vida cotidiana, inclusive o modo como algumas pessoas administram seus relacionamentos. Entre investigações, relatos curiosos e casos inesperados, certos ambientes de trabalho aparecem com mais frequência nos bastidores de histórias de infidelidade. O detetive particular Paul Evans, da I-Spy Detectives, reuniu observações feitas ao longo de anos acompanhando suspeitas de traição. Ele afirma que determinadas áreas profissionais surgem repetidamente em seus casos, muitas vezes por motivos ligados ao estilo de vida, ao nível de estresse ou às oportunidades criadas pelo próprio trabalho.

1. Profissionais de tecnologia

Analistas, programadores, técnicos de suporte e especialistas em TI costumam estar entre os nomes mais presentes nos arquivos do detetive. Evans comenta que recebe “mais casos no setor de TI do que imaginava” e que alguns comportamentos facilitam a vida de quem decide esconder conversas ou encontros. Por lidarem diariamente com sistemas, dispositivos e redes, muitos conseguem apagar vestígios digitais com certa facilidade. Outro ponto citado por ele é a justificativa sempre disponível para quem passa o dia inteiro no celular ou no computador. Uma ligação extra ou uma mensagem suspeita pode ser facilmente atribuída ao trabalho, o que cria uma zona confortável para quem tenta ocultar interações paralelas.

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2. Representantes comerciais

O cotidiano de viagens frequentes, encontros com desconhecidos e estadias em hotéis proporciona inúmeras oportunidades para interações fora do radar. Segundo Evans, representantes comerciais são “persuasivos por natureza”, o que facilita aproximações rápidas. Em algumas investigações, ele relata ter seguido profissionais que mantinham envolvimentos tanto com colegas quanto com pessoas encontradas nos bares dos hotéis onde se hospedavam. A combinação de deslocamentos constantes, ambientes neutros e anonimidade cria um cenário propício para comportamentos impulsivos.

3. Comissários de bordo

Longas jornadas, fusos horários variados e longos períodos longe de casa aparecem como fatores importantes nesse setor. Evans afirma que grandes deslocamentos podem “aumentar a tentação” e fazer com que “limites desapareçam” quando alguém está a milhares de quilômetros do cotidiano habitual. Ele cita um caso investigado: “Acompanhamos uma comissária casada que trabalhava em voos de longa duração. Ela começou a se afastar emocionalmente e, ao verificarmos, descobrimos que se encontrava com um piloto de outra companhia durante as escalas. Eles se hospedavam nos mesmos hotéis havia meses.”Esse tipo de dinâmica é comum em rotas internacionais, onde equipes de diferentes companhias se cruzam repetidamente.

4. Funcionários de call center

O ambiente intenso dos centros de atendimento também aparece nos relatórios. Trabalhar sob pressão contínua faz com que muitos funcionários criem laços fortes para lidar com a carga emocional do dia. Essas conexões, inicialmente profissionais, acabam ultrapassando limites conforme as pessoas passam longos períodos lado a lado. A convivência diária, somada ao estresse compartilhado, pode favorecer aproximações que evoluem para envolvimentos fora do relacionamento.

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5. Profissionais da área médica

Entre todos os setores citados, este talvez seja o menos surpreendente para quem já ouviu relatos vindos de hospitais. Turnos longos, pressão constante, troca emocional intensa e proximidade física contribuem para um ambiente onde vínculos podem se transformar rapidamente. Evans diz ter acompanhado casos de enfermeiros e médicos que mantinham encontros durante plantões, inclusive em salas pouco utilizadas do hospital.Um dos episódios mais marcantes relatados por ele envolveu um cirurgião casado que deixou uma operação para se encontrar com uma enfermeira. O casal foi encontrado em situação comprometedora em uma sala cirúrgica desocupada, algo que gerou grande repercussão entre os colegas.