Criança m0rre afog4da em maquina de lavar, pais estava fazendo se… Ver mais

Um acidente doméstico devastador abalou a cidade de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta quarta-feira (9). Arthur, um menino de apenas 3 anos, faleceu após se afogar dentro de uma máquina de lavar roupas. O caso comoveu moradores da região e reacendeu o alerta para os perigos domésticos silenciosos, especialmente para crianças pequenas.
O acidente ocorreu no bairro Jardim Ana Terra, onde Arthur vivia com a mãe. Segundo as informações apuradas pela reportagem, a tragédia aconteceu no início da tarde de terça-feira (8). A criança, como muitas da sua idade, estava em casa e, em um momento de descuido, acabou acessando a área de serviço onde estava a máquina de lavar. De forma ainda não completamente esclarecida, o menino acabou caindo dentro do equipamento, que continha água.
A mãe, ao perceber a ausência do filho por alguns minutos, iniciou uma busca pela casa. O desespero aumentou quando ela o encontrou inconsciente dentro da máquina. Em choque, a mulher correu contra o tempo e levou Arthur até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Alto Maracanã. Lá, ele recebeu os primeiros socorros.
Apesar do esforço das equipes médicas, o estado da criança era considerado gravíssimo. Arthur foi transferido com urgência para o Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, onde foi internado em estado crítico. Durante toda a noite, médicos tentaram reverter o quadro, mas, infelizmente, na manhã seguinte, veio a confirmação que ninguém queria receber: Arthur não resistiu.
Comoção e Solidariedade nas Redes Sociais
A notícia rapidamente se espalhou por redes sociais e grupos de moradores da região. Amigos, familiares e vizinhos manifestaram pesar e prestaram homenagens à família, principalmente à mãe do menino, que está profundamente abalada com a perda.
“Uma fatalidade que parte o coração. Crianças são imprevisíveis e, em segundos, algo inimaginável pode acontecer. Que Deus conforte essa mãe que perdeu seu maior tesouro”, escreveu uma internauta.
Outra moradora da região também expressou solidariedade: “Força à família do pequeno Arthur. Que Deus acolha esse anjinho e dê consolo àqueles que ficam.”
O caso gerou ainda um debate sobre os riscos em casa que muitas vezes passam despercebidos. A máquina de lavar, um item comum em praticamente todos os lares, foi o palco de uma tragédia que ninguém imaginava.
Acidentes Domésticos: Um Perigo Silencioso
Acidentes domésticos estão entre as principais causas de morte de crianças pequenas no Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pediatria. Em muitos casos, esses acidentes ocorrem em ambientes considerados seguros pelos responsáveis, como a própria casa.
Afogamentos, por exemplo, não ocorrem apenas em piscinas ou praias — recipientes com pouca água, como baldes, banheiras e máquinas de lavar, já foram cenário de tragédias similares. Uma criança pequena pode se afogar com menos de 5 cm de água, especialmente quando não há supervisão contínua.
Especialistas recomendam que máquinas de lavar, baldes e outros recipientes que contenham água fiquem sempre fechados ou fora do alcance das crianças. Além disso, reforçam a importância da supervisão constante, mesmo durante tarefas domésticas simples.
Investigação e Orientações Finais
A Polícia Civil acompanha o caso, mas tudo indica que se trata de um acidente doméstico sem indícios de negligência. A mãe da criança está sendo amparada por familiares e por profissionais da assistência social. O caso foi notificado ao Conselho Tutelar, como prevê o protocolo em situações envolvendo crianças.
O corpo de Arthur foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba e deve ser velado em cerimônia restrita à família.
O luto é profundo, e a comunidade do Jardim Ana Terra tenta encontrar forças para apoiar a mãe, cuja dor é incalculável. Arthur, descrito como um menino doce e curioso, deixou uma marca de ternura em todos que o conheceram, e agora se despede de forma precoce e trágica.
Em meio à dor, o episódio serve como um alerta urgente: a segurança das crianças dentro de casa deve ser redobrada. Objetos e ambientes aparentemente inofensivos podem, em segundos, se transformar em grandes ameaças. E, infelizmente, nem sempre há tempo para voltar atrás.
