Após contradições no depoimento da mãe, terminam as buscas por recém-nascida desaparecida em AL
Mais detalhes sobre o caso envolvendo uma recém-nascida que foi encontrada sem vida no quintal da família.

A criança estava envolta em um saco plástico e depositada em um recipiente contendo detergente em pó, segundo informações das autoridades. As circunstâncias da morte ainda são investigadas. O corpo de Ana Beatriz, desaparecida com apenas 15 dias de vida, foi localizado nesta terça-feira, dia 15 de abril, no terreno residencial da família em Novo Lino, interior de Alagoas.
A mãe da criança, Eduarda Silva de Oliveira, 22 anos, havia relatado versões conflitantes sobre o desaparecimento, incluindo um suposto sequestro. Após pressão do advogado da família, que intermediou um diálogo com a polícia, ela revelou o local onde o corpo estava oculto.
Na segunda-feira, dia 14 de abril,, equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros realizaram operações de busca nas proximidades da residência, incluindo revistas em recipientes de lixo, sem sucesso.
Vizinhos relataram à polícia que ouviram o choro do bebê pela última vez na quinta-feira, dia 10 de abril, o que contradiz a linha do tempo apresentada pela mãe.
Durante a operação policial que resultou na descoberta do corpo, Eduarda passou mal e foi atendida por uma equipe de resgate. Até o momento, não há confirmação de sua prisão ou de uma confissão formal.
O delegado João Marcello destacou inconsistências nas declarações iniciais: “As narrativas da mãe eram contraditórias, o que descartou a hipótese de sequestro apresentada por ela”.
A polícia aguarda resultados de exames forenses para determinar a causa da morte. Enquanto isso, o caso mobiliza a comunidade local, que acompanha com comoção os desdobramentos.
Autoridades reforçam que o inquérito prioriza apurar possíveis negligências ou violências, além de esclarecer o intervalo entre o último relato de vida da criança e a ocultação do corpo. Mais detalhes devem ser expostos em breve, conforme o andamento do caso.