Adriane Galisteu revela motivo de incômodo da família de Senna com ela: “Vou continuar sendo indigesta”

Adriane Galisteu voltou a falar sobre a conturbada relação com a família de Ayrton Senna. Em episódio da segunda temporada de sua série documental ‘Barras Invisíveis’, do Universal+, a apresentadora desabafou sobre ser excluída de produções relacionadas ao falecido piloto, e revelou o motivo do incômodo dos familiares do ídolo com ela.
“Sofro um apagamento que não é de agora, é da vida inteira. Mas eles não vão conseguir me apagar. Podem contar uma história muito diferente da que vivi, mas estou viva para contar a minha versão”, declarou. No último mês, durante o Rio2C, Galisteu anunciou que seu romance com Senna será contado em uma nova série documental, produzida pela HBO Max.
Namorada de Senna na época da morte dele, em maio de 1994, ela disparou: “Quem viveu com o Senna 24 horas, dormiu, acordou, se divertiu, chorou, fomos eu e ele. Podem fazer o que quiser. Vou continuar sendo indigesta e está tudo bem”.
Qual seria o motivo?
Segundo Galisteu, a família do ídolo se assustou com as mudanças durante o relacionamento dos dois, o que acabou gerando um afastamento. “Só sabiam lidar com o Ayrton focado, metódico, sério, que só usava a roupa do patrocinador, com a mãe que fazia a mala dele. Nesse um ano e meio que ficamos juntos, vimos a família dele três vezes”, revelou.
A transformação de Senna era evidente, conforme a apresentadora. “Nos reencontros, Ayrton estava com cabelo grande, barba por fazer… No auge da minha maturidade hoje, sei o quanto isso mexeu com eles. Porque eles conheciam um Senna de um jeito e, ao me conhecer, ele ficou de outro”, explicou.
Galisteu também destacou a importância de manter viva a imagemdele. “A gente tem a obrigação de manter esse cara vivo. Todo mundo conhecia o piloto, o gênio, o dedicado, mas aqui a gente sabia como ele era fora das pistas. Senna era engraçado, simples. Ele era melhor ainda fora das pistas. Era também ciumento, ariano, briguento”, completou.
Série ‘Senna’
O namoro durou cerca de um ano e meio, até a trágica morte do ídolo no GP de San Marino, em 1994. No último ano, a Netflix lançou uma série sobre a vida de Senna, e muitos criticaram a rápida menção à Galisteu. Após a repercussão, ela chorou ao falar do romance e declarou que a história dele precisa ser contada sempre.
“E eu sei, como artista também, que todos os artistas envolvidos deram o melhor e foram escolhidos a dedo para fazer o melhor. Foi tudo lindo e muito caprichado. Então, parabéns… Porque assim que tem que ser mesmo, a gente tem que falar dessa história, a gente não pode nunca deixar essa história passar ou morrer. Mas vocês sabem também que eu nunca escondi que a história do Ayrton é muito maior do que o meu relacionamento com ele”, pontuou.