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Tragédia: Homem mata toda a família e tira a própria vida por medo de ser ‘crucificado’; entenda

Tragédia: Homem mata toda a família e tira a própria vida por medo de ser ‘crucificado’; entenda

Um trágico episódio de violência doméstica abalou os Estados Unidos, após Anthony Nephew, de 46 anos, ser identificado como o responsável pelo assassinato de sua esposa, ex-companheira e dois filhos, antes de tirar a própria vida em Duluth, Minnesota.

O caso foi descoberto na sexta-feira (8), e as autoridades ainda investigam o motivo exato dos homicídios. Contudo, o chefe de polícia, Mike Ceynowa, mencionou em entrevista coletiva que Anthony sofria de problemas de saúde mental.

Ele apresentava um medo irracional relacionado a uma possível perseguição que, segundo ele, poderia ocorrer caso o ex-presidente Donald Trump voltasse à presidência, revelando um temor de que sua família seria torturada e morta por republicanos, conforme registrado em suas postagens nas redes sociais.

“Estou apavorado com fanáticos religiosos impondo suas crenças equivocadas a mim e à minha família. Tenho pensamentos intrusivos de ser queimado na fogueira como uma bruxa ou crucificado em uma cruz em chamas”, diz um dos posts de Anthony em uma plataforma digital.

O incidente, classificado como “aniquilação familiar”, ocorreu na quinta-feira (7) e representa o 25º assassinato em massa registrado nos Estados Unidos em 2024, de acordo com dados da ONG Gun Violence Archive.

Nos EUA, crimes dessa natureza são definidos como aqueles em que quatro ou mais vítimas são mortas, uma definição que reflete a extensão da violência em episódios como este.

As autoridades locais foram acionadas logo após as 14h de quinta-feira e encontraram duas das vítimas, Erin Abramson, de 47 anos, e o adolescente Jacob Nephew, de 15, ambos atingidos por disparos de arma de fogo. Erin havia tido um relacionamento anterior com Anthony, mas o período exato dessa união não foi detalhado pela polícia.

Este crime adiciona-se a uma crescente estatística de violência doméstica e assassinatos em massa no país, trazendo à tona a importância de abordar os problemas de saúde mental e o controle de armas, questões que são frequentemente mencionadas como fatores determinantes em tragédias familiares nos Estados Unidos.