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Identificadas as três pessoas que morreram em colisão após atitude imprudente

Acidente aconteceu neste domingo, dia 23 de novembro

As rodovias brasileiras, vitais para o fluxo de mercadorias e o deslocamento de famílias, frequentemente se transformam em cenários de perdas irreparáveis. Diariamente, colisões frontais, derrapagens e invasões de faixa resultam em dezenas de fatalidades, deixando comunidades em luto e entes queridos em meio a uma dor profunda.

Um episódio particularmente impactante ocorreu na tarde de domingo, 23 de novembro, na BR-070, a cerca de 220 quilômetros de Cuiabá, no sentido Cáceres, em Mato Grosso. O que começou como uma viagem rotineira para uma família acabou em um confronto veicular de proporções alarmantes, envolvendo três automóveis e uma caminhonete.

Segundo relatos iniciais das autoridades, o condutor de um dos carros, que seguia no sentido oposto ao de Cáceres, optou por uma manobra de ultrapassagem em local inadequado. Essa decisão levou a uma batida frontal violenta contra a caminhonete que transportava uma família.

Entre as vítimas, o impacto foi especialmente cruel para os ocupantes da caminhonete. Marcia dos Santos Nascimento, de 46 anos, Jose dos Santos Nascimento, de 51, e a filha adolescente de Josél, Maria Eduarda Miranda Nascimento, de apenas 14 anos, não resistiram aos ferimentos e faleceram no local.

A esposa de Jose, cuja identidade não foi divulgada, sofreu lesões graves e foi rapidamente levada para um hospital da região, onde recebe cuidados intensivos. Outras cinco pessoas, oriundas dos veículos colididos, apresentaram machucados variados.

A Polícia Civil de Mato Grosso assumiu as investigações, com o objetivo de reconstruir a sequência exata dos eventos e apurar se fatores como fadiga do motorista ou sinalização deficiente da rodovia contribuíram para o desfecho.

Esse acidente reforça a necessidade urgente de medidas preventivas nas BRs do Centro-Oeste, onde o volume de tráfego pesado se mistura a condutores inexperientes. Especialistas em segurança viária apontam para a instalação de barreiras de concreto em pontos críticos e campanhas educativas mais agressivas como soluções viáveis.