Mistério em SC: Idoso de 80 anos é achado morto e amarrado dentro de casa
Caso foi registrado na tarde de quinta, dia 20 de novembro

Alguns casos de violência extrema começam como enigmas absolutos: portas forçadas, vítimas imobilizadas no próprio lar, sinais de luta evidentes, mas nenhuma pista imediata sobre autores ou motivos claros.
Esses episódios deixam comunidades inteiras paralisadas, questionando como alguém pôde invadir um espaço considerado seguro e transformar uma rotina pacata em um mistério policial que demora semanas ou meses para ser desvendado.
Em Timbé do Sul, no Extremo Sul catarinense, o pequeno bairro Areia Branca viveu exatamente esse choque na tarde de quinta, 20 de novembro. Virgulino Borges, um senhor de 80 anos conhecido por levar uma vida reservada e solitária, foi encontrado sem vida dentro da própria residência.
Ele estava deitado no chão, com pés e mãos devidamente amarrados, e apresentava ferimentos visíveis. A casa mostrava marcas claras de arrombamento, sugerindo que alguém forçou a entrada enquanto o idoso estava sozinho.
A descoberta aconteceu por volta das 14 horas, quando equipes da Polícia Militar, Civil e Científica chegaram ao local após um chamado. Os peritos passaram horas coletando impressões digitais, fibras e qualquer vestígio que possa apontar para os invasores.
Até o momento, a principal linha de investigação não descarta latrocínio, roubo seguido de morte, embora nada tenha sido confirmado sobre objetos levados ou valores desaparecidos.
Moradores da região, acostumados com a tranquilidade típica de cidades pequenas, manifestaram espanto e tristeza nas redes sociais.
Um sobrinho escreveu palavras emocionadas: “Vai com Deus. Você ficou guardado no meu coração”. Amigos também lamentaram a partida repentina de alguém visto como figura pacata e querida. Virgulino não tinha histórico de inimizades conhecidas, o que torna o ataque ainda mais intrigante para quem convivia com ele.
O corpo foi velado na Capela Mortuária de Timbé do Sul e sepultado nesta sexta-feira, 21, às 15 horas, em cerimônia que reuniu familiares e conhecidos.
Enquanto a polícia segue ouvindo testemunhas e analisando imagens de câmeras próximas, a sensação de insegurança paira sobre o bairro.





