Identificadas as vítimas que morreram em acidente na BR-376
Acidente aconteceu nesta quarta, dia 19 de novembro

Na manhã de 19 de novembro de 2025, um impacto implacável na BR-376 interrompeu para sempre a viagem de cinco amigos de Assaí, no norte do Paraná: o Nissan Versa em que viajavam foi literalmente esmagado entre duas carretas pesadas no quilômetro 621, em São José dos Pinhais.
O veículo foi prensado deixando três ocupantes sem nenhuma chance de sobrevivência e transformando um feriado prolongado em luto profundo para toda a cidade. Dulce Fernandes Eduardo, 58 anos, Flávio Maia, 43 anos, genro de Dulce, e Liara Martins, 37 anos, amiga próxima da família, morreram instantaneamente no local.
Os três estavam no banco traseiro do veículo, o que agravou a violência do prensamento. Já no banco da frente, Kauhana Fernandes Eduardo, 37 anos, filha de Dulce e esposa de Flávio, e o amigo Tiago Henrique, 38 anos, foram resgatados com vida, mas em estado gravíssimo, sendo imediatamente encaminhados para hospitais de Curitiba.

O grupo havia saído de Assaí na madrugada com destino a Itapema, litoral de Santa Catarina, animado para curtir o feriado. Seguiam em comboio com outros parentes quando, por volta das 5h45, no trecho de pista simples e declive acentuado, o trânsito reduziu bruscamente.
O primeiro caminhão freou, o Nissan acompanhou o movimento, mas a carreta que vinha atrás, carregada e pilotada por Danilo de Miranda, não conseguiu parar a tempo. “Eu vi o carro freando, pisei com tudo, mas não segurou. Arrastei e esmaguei”, relatou o caminhoneiro, ainda abalado, à RPC.
A rodovia ficou totalmente bloqueada por horas, com filas que ultrapassaram quilômetros e afetaram o fluxo entre Paraná e Santa Catarina. A Polícia Rodoviária Federal investiga se excesso de velocidade, distância insuficiente ou falha na sinalização contribuíram para a colisão em cascata, comum em áreas de tráfego misto pesado.
Em Assaí, a notícia caiu como um choque: três vidas apagadas de uma só vez, deixando filhos, netos e uma rede inteira de amigos sem chão. Enquanto Kauhana e Tiago lutam nos hospitais, fica o alerta inevitável: em rodovias como a BR-376, um segundo de reação atrasada pode custar famílias inteiras.





